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Estado de Minas PESQUISA

Quase um quarto dos pacientes com COVID-19 enfrentam problemas persistentes

Principais relatos foram neuralgia e dor muscular e dificuldade para respirar, seguidos de hiperlipidemia, hipertens�o, indisposi��o e problemas intestinais


15/06/2021 17:25 - atualizado 15/06/2021 18:31

Principais problemas relatados foram neuralgia e dor muscular em 5% dos casos e dificuldade para respirar em 3,5%(foto: Daniel Duarte/AFP)
Principais problemas relatados foram neuralgia e dor muscular em 5% dos casos e dificuldade para respirar em 3,5% (foto: Daniel Duarte/AFP)
Quase um quarto das pessoas que tiveram COVID-19 enfrentam problemas de sa�de que n�o apresentavam antes da doen�a, aponta um estudo que analisou dados de 2 milh�es de americanos afetados pelo novo coronav�rus.

A pesquisa � a maior j� feita para estudar os efeitos da Covid a longo prazo, afirma a organiza��o independente Fair Health, que colheu informa��es das seguradoras de sa�de e examinou dados de 1,96 milh�o de pessoas que tiveram a doen�a entre fevereiro e dezembro de 2020.

"Embora muitos pacientes se recuperem da Covid em poucas semanas, alguns apresentam sintomas novos ou persistentes mais de quatro semanas ap�s o diagn�stico da doen�a", descreve o estudo. Os principais problemas relatados foram neuralgia e dor muscular em 5% dos casos e dificuldade para respirar em 3,5%, seguidos de hiperlipidemia, hipertens�o, indisposi��o, ansiedade e problemas intestinais.

Os pacientes que j� haviam experimentado esses sintomas antes da doen�a foram exclu�dos do estudo, bem como os que t�m doen�as que poderiam interferir nos resultados, como c�ncer, insufici�ncia renal, etc.

Pouco mais de 23% das pessoas infectadas foram atendidas com ao menos um desses problemas um m�s ou mais depois de terem Covid. Os casos mais graves da doen�a tinham mais chances de apresentar problemas posteriormente.

Quase 50% das pessoas internadas com Covid tiveram ao menos um desses problemas, contra 27% das que experimentaram sintomas leves e 19% dos assintom�ticos. Entre os pacientes que receberam alta, 0,45% morreram dentro de 30 dias ou mais ap�s a infec��o. O risco de morte para estes foi 46 vezes maior do que para aqueles que n�o foram internados.

Um dos pontos fracos do estudo � que as cifras n�o foram comparadas com pessoas que n�o tiveram Covid. Os cientistas estudam os sintomas persistentes da doen�a, mas as causas "ainda s�o desconhecidas", assinala a Fair Health. "As hip�teses incluem uma resposta imunol�gica persistente, danos provocados pelo v�rus que demoram a ser curados e a presen�a duradoura de um n�vel baixo do v�rus".


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