"A Motorola e outras empresas correm o risco de serem c�mplices de viola��es do direito internacional na Palestina ocupada", afirmou o KLP, em um comunicado.
O fundo administra cerca de US$ 95 bilh�es em ativos.
Ligado � compra de a��es e de t�tulos, este rompimento � consequ�ncia da publica��o, por parte da ONU, em fevereiro de 2020, de uma lista de 112 empresas presentes nos assentamentos israelenses. Estas col�nias s�o consideradas ilegais pelo direito internacional.
Israel denunciou esta lista publicada pela ONU, classificando-a de "vergonhosa". Dela constam, entre outras empresas, Airbnb, Expedia, Motorola e TripAdvisor.
"Desligar-nos da Motorola Solutions foi uma decis�o muito f�cil pelo papel que desempenha na vigil�ncia dos territ�rios ocupados", justificou o KLP, criticando o grupo americano por fornecer software de videovigil�ncia e outros �teis para controlar as fronteiras com os territ�rios palestinos.
O KLP tamb�m se retirou dos grupos de telecomunica��es que oferecem seus servi�os na Cisjord�nia e que transformam as col�nias em "zonas residenciais atraentes".
A decis�o do fundo afeta ainda a Altice Europe, do bilion�rio franco-israelense Patrick Drahi, Bezeq, e as empresas Cellcom Israel e Partner Communications.
A lista negativa do KLP inclui cinco bancos que facilitaram, ou financiaram, a constru��o de casas e de outras infraestruturas nos territ�rios ocupados, assim como empresas de engenharia e constru��o civil, como a multinacional francesa Alstom.
O total de "desinvestimentos" do fundo noruegu�s beira os US$ 32 milh�es.
"As empresas s�o respons�veis por respeitar e proteger os direitos humanos em todos os pa�ses onde est�o presentes, independentemente dos mesmos por parte do pr�prio Estado", afirmou o analista da KLP Kiran Aziz, citado no comunicado.
ALTICE
ALSTOM
TRIPADVISOR
MOTOROLA SOLUTIONS
PARTNER COMMUNICATIONS
Airbnb
EXPEDIA
ADANI PORTS & SPECIAL ECONOMIC ZONE LTD
OSLO