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Estado de Minas INTERNACIONAL

Argentina amea�a cancelar contrato da Sputnik por atrasos


23/07/2021 08:00

A Argentina, um dos primeiros pa�ses a usar amplamente a vacina russa Sputnik V, aumentou a press�o sobre Moscou e amea�ou romper o contrato de compra por causa dos atrasos na chegada de segundas doses. Os atrasos come�aram a comprometer sua campanha de imuniza��o contra a covid-19.

Em uma carta dirigida ao Fundo Russo de Investimento no dia 7 e divulgada ontem pelo jornal La Naci�n, o governo de Alberto Fern�ndez reclama dos atrasos e faz a amea�a de rompimento de contrato. A informa��o foi confirmada pela assessora presidencial Cecilia Nicolini.

O esquema da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya, compreende duas doses que s�o diferentes e n�o intercambi�veis, ao contr�rio da maior parte das outras vacinas contra a covid-19. Segundo o jornal brit�nico The Guardian, a Argentina est� testando misturas de vacinas para substituir as segundas doses atrasadas da Sputnik.

"N�s entendemos a escassez e as dificuldades de produ��o de alguns meses atr�s", continua a carta. "Mas agora, sete meses depois, ainda estamos muito atr�s, enquanto come�amos a receber doses de outros fornecedores regularmente, com cronogramas que s�o cumpridos."

A Argentina fechou um acordo com a R�ssia de cerca de 30 milh�es de doses da Sputnik V, mas, at� agora, chegaram � Argentina 9,37 milh�es da primeira dose, mas apenas 2,49 milh�es do componente da segunda dose.

Nas �ltimas semanas, o governo acelerou a campanha de vacina��o para completar os esquemas de duas doses, pelo receio de consequ�ncias da cepa Delta. Ainda n�o foi registrada a circula��o comunit�ria desta variante no pa�s.

No in�cio da campanha de vacina��o, a Argentina priorizou a imuniza��o da maior quantidade poss�vel de pessoas com a primeira dose e decidiu aplicar as segundas doses em um prazo de tr�s meses. Este esquema � semelhante ao usado pelo Reino Unido. Mas pessoas que receberam a Sputnik V ainda aguardam a segunda dose depois de mais de tr�s meses. Em torno de 17,07 milh�es de pessoas receberam uma primeira dose das diferentes vacinas (o pa�s tamb�m aplica os f�rmacos da AstraZeneca e da Sinopharm), e 5,79 milh�es, as duas inje��es, em uma popula��o de 45 milh�es.

No Brasil, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizou no dia 4 de junho, mediante algumas condi��es, a importa��o excepcional da Sputnik V. (Com ag�ncias internacionais)

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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