Grupo que falsificava diplomas universit�rios internacionais � condenado no Uruguai

A justi�a uruguaia condenou sete integrantes de uma quadrilha dedicada � falsifica��o e venda de t�tulos de prestigiosas universidades internacionais e emitir� mandado de pris�o para v�rios envolvidos na manobra no exterior.

O l�der da parte uruguaia da organiza��o, natural da cidade de Juan Lacaze, no departamento de Col�nia, foi condenado esta semana a quatro anos e meio de pris�o pelos crimes de forma��o de quadrilha, fraude e lavagem de dinheiro.

O r�u "adquiriu uma s�rie de dom�nios e criou uma s�rie de p�ginas web (...) a partir das quais oferecia (...) cursos a dist�ncia, concedendo aos correspondentes certificados" falsos, de acordo com o parecer fiscal com a descri��o dos fatos.

Tamb�m "adulterou a logomarca das universidades (...) e em v�rios certificados utilizou os selos da Unesco", al�m de assegurar falsamente que o site contava com o aval do Minist�rio da Educa��o e Cultura do Uruguai.

Entre outros institutos de ensino, foram clonados os sites da Universidade San Juan de la Cruz e da Universidade Empresarial (UNEM), ambas da Costa Rica e como o da Universidade Pan-americana do M�xico.

Seis outras pessoas foram condenadas a entre tr�s e 16 meses de liberdade condicional.

A investiga��o "Opera��o Fraude Universit�ria" teve in�cio em maio de 2018, ap�s a den�ncia de nove estudantes estrangeiros que haviam pago para cursar diferentes cursos de p�s-gradua��o.

Segundo a Promotoria de Ros�rio, em Col�nia, por meio dessa manobra - "de longa data" e que conta com v�rias v�timas estrangeiras e uruguaias - foram lavados mais de um milh�o de d�lares, com os quais foram adquiridos im�veis e autom�veis de alto padr�o, entre outros bens apreendidos.

"Estou convencida de que se trata de uma organiza��o internacional", disse a promotora do caso, Sandra Fleitas, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Um dos ind�cios que apresenta � um bate-papo em ingl�s entre o l�der uruguaio da quadrilha e um alem�o, "onde s�o citadas outras pessoas que, pelo teor da conversa, estariam realizando este tipo de manobra tamb�m em outras partes do mundo".

Por isso, "da procuradoria, vou solicitar um mandado de pris�o internacional para outras pessoas que j� tenham provas de que t�m liga��o com esses fatos", disse Fleitas.