A ONG alerta em um comunicado para os "efeitos devastadores nos direitos humanos em todo o mundo por um setor de cibervigil�ncia pouco regulamentado".
As revela��es do projeto Pegasus "mostram claramente os perigos e danos aos quais est�o expostas as pessoas que foram tomadas de maneira ilegal como alvos", declarou Agn�s Callamard, secret�ria da AI, citada no comunicado.
O grupo israelense NSO, que criou o programa, "� uma empresa como outras. Este � um setor perigoso que opera h� muito tempo no limite da legalidade, lamenta a Anistia.
"� absolutamente urgente refor�ar a regulamenta��o do setor de cibervigil�ncia (...) e o controle deste setor muito opaco", afirma a ONG.
A Anistia Internacional pede uma morat�ria "imediata sobre a exporta��o, venda, transfer�ncia e uso de tecnologias de vigil�ncia at� a aplica��o de um marco regulat�rio que respeite os direitos humanos".
O software Pegasus pode invadir os smartphones sem que o usu�rio saiba, o que permite aos clientes ler todas as mensagens, rastrear a localiza��o do usu�rio e alterar a c�mera e microfone do celular.
Pegasus se viu envolvido na poss�vel vigil�ncia em larga escala de jornalista, ativistas dos direitos humanos e 14 chefes de Estado. Seus n�meros de telefone estavam entre os 50.000 poss�veis alvos de vigil�ncia em uma lista repassada � Anistia Internacional e a Forbidden Stories.
Na quarta-feira, a organiza��o Rep�rteres Sem Fronteiras, com sede em Paris, tamb�m pediu uma morat�ria para o programa de cibervigil�ncia.
PARIS