O Comit� de Opera��es de Emerg�ncia (COE) "decidiu por unanimidade recomendar ao senhor presidente da Rep�blica a amplia��o do estado de exce��o concentrado na prov�ncia de El Oro (sudoeste e lim�trofe com o Peru) e o cant�o de Guayaquil (tamb�m a sudoeste)", disse em coletiva de imprensa Juan Zapata, titular da entidade.
Ele argumentou que o pedido se deve ao "aumento dos cont�gios pela variante Delta" sobretudo na costeira El Oro, onde h� 59 contagiados. Em seis das 24 prov�ncias equatorianas foram identificados at� agora um total de 85 casos desta variante, que apareceu inicialmente na �ndia e � a mais contagiosa desde o in�cio da pandemia.
Ap�s a detec��o da variante Delta, o presidente Guillermo Lasso declarou em 14 de julho um estado de exce��o por 15 dias para El Oro e o porto de Guayaquil, que h� um ano foi um dos primeiros focos da pandemia na Am�rica Latina e sofreu o colapso de seus sistemas sanit�rio e funer�rio.
O pa�s, que mant�m fechadas suas fronteiras terrestres, tamb�m imp�s aos viajantes procedentes da �ndia e do Brasil uma quarentena de dez dias, al�m de apresentar resultado negativo de um exame PCR.
Zapata acrescentou que o novo pedido inclui que sejam mantidas as medidas restritivas nestas regi�es, como um toque de recolher de dez horas entre segunda e quinta-feira e de doze horas de sexta a domingo em El Oro, bem como a redu��o a 25% da capacidade em todos os estabelecimentos.
Para Guayaquil - que na pior fase da pandemia registrou mortos nas ruas - implica limitar a concentra��o de pessoas a 75% em locais ao ar livre e a 50% em espa�os fechados e no transporte p�blico.
No Equador, com 17,7 milh�es de habitantes segundo a cifra oficial mais recente, a covid-19 deixa quase 484.000 cont�gios (2.733 por 100.000 pessoas) e cerca de 31.500 mortos, entre confirmados e prov�veis, desde que a pandemia foi declarada em seu territ�rio, em fevereiro de 2020.
No pa�s, o s�timo da Am�rica Latina mais afetado em n�meros de infectados e mortos, segundo contagem da AFP, 2,1 milh�es de pessoas receberam a imuniza��o completa, enquanto outros 5,9 milh�es tomaram apenas a primeira dose.
QUITO