O M�xico confirmou que sediar� as negocia��es entre o governo venezuelano e a oposi��o, dias depois que o presidente da Venezuela, Nicol�s Maduro, anunciou o in�cio do novo di�logo, que, segundo fontes citadas pela ag�ncia Reuters, come�ar� na semana que vem, no dia 13 de agosto.
As conversas seriam mediadas por atores internacionais com o apoio da Noruega, que tamb�m foi facilitadora em uma tentativa anterior de negocia��o em 2019, que n�o produziu resultados significativos. "Aceitamos (sediar) porque buscamos que haja di�logo e acordos entre as partes", disse o presidente Andr�s Manuel L�pez Obrador em sua entrevista matinal, sem especificar a data das negocia��es. "Tenho esperan�a de que um acordo ser� alcan�ado."
Em maio, parte da oposi��o venezuelana, liderada por Juan Guaid�, mudou de estrat�gia e mostrou disposi��o em retornar �s negocia��es para resolver a crise pol�tica no pa�s, mas muitos ainda s�o c�ticos sobre as verdadeiras inten��es do governo.
Maduro insiste em que a pauta precisa se concentrar na suspens�o das san��es dos Estados Unidos, a maior parte imposta pelo ex-presidente Donald Trump h� dois anos, em uma tentativa fracassada de tir�-lo do poder.
A Casa Branca acompanha a iniciativa da Noruega, mas j� deixou claro que a suspens�o das san��es que mais asfixiam o pa�s - nesta semana foram liberadas opera��es comerciais de g�s liquefeito de petr�leo, GLP - s� ocorrer� caso "sejam produzidos avan�os significativos com a oposi��o, para alcan�ar elei��es confi�veis, inclusivas e transparentes".
O presidente venezuelano tem lidado com um colapso econ�mico, social e pol�tico desde que assumiu o cargo, em 2013, e enfrenta acusa��es de corrup��o, viola��es de direitos humanos e fraude na elei��o de 2018, tanto de seus oponentes internos quanto dos Estados Unidos e da Uni�o Europeia. Ele nega todas as acusa��es.
Em junho, diplomatas de alto escal�o em Washington, Bruxelas e Ottawa disseram que estariam dispostos a revisar as san��es ao governo se o di�logo com a oposi��o tiver um progresso significativo e levar a elei��es livres e justas. Um recente comunicado de autoridades americanas, canadenses e da UE menciona, ainda, que as elei��es devem ser "regionais, parlamentares e presidenciais".
A Venezuela realiza elei��es para governadores e prefeitos em 21 de novembro. A oposi��o, mais uma vez, est� dividida sobre a participa��o no pleito, embora o governo tenha, pela primeira vez em anos, inclu�do pessoas n�o alinhadas com o regime no Conselho Nacional Eleitoral. (Com ag�ncias internacionais).
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