"Estamos profundamente preocupados com as mulheres e e as meninas do Afeganist�o, por seu direito � educa��o, ao trabalho e � liberdade de circula��o", afirma um comunicado que tamb�m foi assinado por outros 18 pa�ses, entre eles Brasil, Guatemala, Austr�lia, Su��a e Canad�.
"Pedimos aos que ostentam o poder e a todas as autoridades afeg�s que garantam sua prote��o", completa.
"As mulheres afeg�s, como todos os afeg�os, merecem viver com seguran�a e dignidade. As discrimina��es e abusos devem ser evitados", insiste o comunicado.
A comunidade internacional est� "preparada para ajudar (as mulheres do pa�s) para que suas vozes sejam ouvidas".
"Vigiaremos de perto a forma como qualquer futuro governo garantir� os direitos e as liberdades que se tornaram uma parte inalien�vel da vida das mulheres e meninas do Afeganist�o nos �ltimos 20 anos", conclui o texto.
Quando os talib�s estavam no poder, entre 1996 e 2001, as mulheres n�o eram autorizadas a sair de casa sem um acompanhante masculino. Tamb�m eram impedidas de trabalhar e as meninas n�o podiam frequentar a escola. As acusadas de adult�rio eram a�oitadas e apedrejadas at� a morte.
Na ter�a-feira, os talib�s afirmaram que "se comprometem a que as mulheres trabalhem de acordo com os princ�pios do isl�", sem revelar mais detalhes.
Suhail Shaheen, porta-voz do movimento em Doha, declarou ao canal brit�nico Sky News que as mulheres n�o ser�o obrigadas usar a burca, v�u que cobre o corpo e o rosto, com apenas uma pequena abertura na altura dos olhos, e que h� "diferentes tipos" de v�u.
BRUXELAS