O festival de cinema mais antigo do mundo, que no ano passado foi organizado apesar da pandemia, seguir� este ano o mesmo esquema de seguran�a, com medidas sanit�rias r�gidas, locais reservados e uso de m�scaras, al�m da exig�ncia do passaporte sanit�rio.
Gra�as � campanha de vacina��o retornam os diretores de todo o mundo e, em particular, os est�dios de Hollywood, os grandes ausentes de 2020, que h� v�rios anos usam Veneza como trampolim para a corrida do Oscar.
Tamb�m est�o de volta as estrelas, incluindo Kristen Stewart, Matt Damon, Pen�lope Cruz, Antonio Banderas, Benedict Cumberbatch, Willem Dafoe, Jamie Lee Curtis, Tim Roth, Adam Driver, Olivia Colman, Dakota Johnson, entre outras.
Como no ano passado, um "muro" proteger� o tapete vermelho para evitar a presen�a de multid�es de f�s e ca�adores de aut�grafos, mas n�o faltar�o os fot�grafos e as c�meras de televis�o.
"A qualidade dos filmes deste ano � superior � habitual, como se a pandemia tivesse estimulado a criatividade", afirmou o diretor da mostra Mostra, o cr�tico italiano Alberto Barbera.
O festival exibir� filmes de 59 pa�ses, incluindo 21 na disputa pelo cobi�ado Le�o de Ouro.
Nomes consagrados do cinema, entre eles o espanhol Pedro Almod�var, a neozelandesa Jane Campion, o italiano Paolo Sorrentino e o chileno Pablo Larra�n est�o na mostra oficial.
- Almod�var promete emo��es -
O festival come�ar� com o longa-metragem mais recente de Almod�var: "Madres paralelas", um retrato sobre as maternidades, um filme que "emocionar� muito", prometeu o diretor em uma entrevista ao jornal La Repubblica.
A gigante do streaming Netflix entra com for�a na disputa pelo pr�mio m�ximo de Veneza, que j� conquistou com "Roma" em 2018, do mexicano Alfonso Cuar�n.
Ao contr�rio do Festival de Cannes, Veneza receber� os aguardados filmes de dois importantes diretores produzidas pela Netflix: "E' stata la mano di Dio", do italiano Paolo Sorrentino, vencedor do Oscar de filme estrangeiro por "A Grande Beleza" (2013), e "The Power of the Dog", da neozelandesa Jane Campion, Palma de Ouro em Cannes com "O Piano" (1993).
Esta � a primeira vez que o diretor italiano, que j� participou v�rias vezes de Cannes, disputa o festival mais importante de seu pa�s.
Sorrentino se inspira no famoso gol de m�o do argentino Diego Armando Maradona contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 para narrar um drama pessoal, �ntimo e doloroso.
Seu ator fetiche, Toni Servillo, protagoniza o filme.
A americana Maggie Gyllenhaal estrear� em Veneza como diretora com "The Lost Daughter" e seu compatriota Paul Schrader apresentar� o thriller "The Card Counter".
Fora da competi��o, um dos filmes mais aguardados do ano, a adapta��o de "Dune" (Warner Bros) dirigida pelo canadense Denis Villeneuve, ser� exibido em Veneza, mesma situa��o de "The Last Duel" (Disney), do diretor Ridley Scott, com Matt Damon e Ben Affleck, o que confirma a excelente rela��o de Veneza com os grandes est�dios.
O Le�o de Ouro honor�rio ser� entregue ao cineasta e ator italiano Roberto Benigni, diretor de "A Vida � Bela" (1997), e � atriz americana Jamie Lee Curtis.
O diretor sul-coreano Bong Joon-ho - aclamado por "Parasita" (2019) - presidir� o j�ri internacional que anunciar� os vencedores do festival em 11 de setembro.
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