Agravada pela pandemia do coronav�rus, a crise dos opioides matou mais de meio milh�o de pessoas nos Estados Unidos.
Em um comunicado conjunto, as distribuidoras de medicamentos AmerisourceBergen, Cardinal Health e McKesson disseram terem recebido sinal verde de 42 dos 50 estados, assim como da capital, Washington, D.C., e de cinco territ�rios da Uni�o.
Em julho, a gigante farmac�utica Johnson & Johnson j� havia anunciado que pagar� US$ 5 bilh�es para resolver a��es judiciais no mesmo caso, lembrou, em um comunicado em separado, no qual tamb�m disse estar disposta a seguir adiante.
"Este acordo n�o � uma admiss�o de responsabilidade, ou de irregularidade, e a empresa continuar� se defendendo de qualquer lit�gio que o acordo final n�o resolva", declarou a J&.
Em junho, a empresa informou o abandono da fabrica��o de analg�sicos opioides.
O acordo proposto espera p�r fim a quase 4.000 a��es judiciais movidas por dezenas de governos estaduais e locais.
De acordo com os termos, o pagamento de US$ 26 bilh�es, que financiar� programas de reabilita��o, depende do n�mero de estados que aprovarem o texto. Cada estado que o assina tem at� 2 de janeiro de 2022 para perguntar aos seus respectivos governos locais, se querem fazer parte do acordo.
Se as condi��es forem cumpridas, o acordo entrar� em vigor "60 dias depois que as distribuidoras determinarem que h� participa��o suficiente para prosseguir".
Ser� o acordo mais importante na complexa batalha legal de estados e comunidades para responsabilizar gigantes deste setor.
Em outro caso, um juiz dos EUA aprovou, na quarta-feira, um plano de fal�ncia proposto pela Purdue. A empresa � acusada de contribuir para a crise dos opioides, ao promover, agressivamente, seu medicamento OxyContin. Seus propriet�rios, a fam�lia Sackler, v�o pagar US$ 4,5 bilh�es aos afetados em troca de imunidade.
MCKESSON
JOHNSON & JOHNSON
AMERISOURCEBERGEN
CARDINAL HEALTH
NOVA YORK