- Em visita oficial a Vars�via, a chanceler alem� Angela Merkel lembrou as "imagens assustadoras do ataque contra os Estados Unidos da Am�rica" h� 20 anos, antes de fazer uma avalia��o mista da invas�o do Afeganist�o que se seguiu.
"Sab�amos ent�o que t�nhamos de nos defender contra o perigo terrorista com a Otan" e "agora devemos reconhecer que embora tenhamos conseguido derrotar o terrorismo (...), n�o atingimos todos os objetivos. � por isso que � importante (...) salvaguardar o que foi adquirido, como a educa��o para as meninas, mesmo sabendo que com o Talib� n�o ser� f�cil", disse.
- "Jamais esqueceremos. Sempre lutaremos pela liberdade", tuitou o presidente franc�s Emmanuel Macron, com um v�deo da bandeira americana na escadaria do Pal�cio do Eliseu, em Paris.
- Em Bruxelas, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, prestou homenagem �s v�timas dos ataques terroristas. "Em 11 de setembro, lembramos aqueles que perderam suas vidas e homenageamos aqueles que arriscaram tudo para ajud�-los. Mesmo nos tempos mais sombrios e dif�ceis, o melhor da natureza humana pode brilhar. A UE est� ao lado dos Estados Unidos para defender a liberdade e a compaix�o contra o �dio", tuitou.
- Tamb�m em Bruxelas, o secret�rio-geral da Otan, Jens Stoltenberg, considerou que os ataques de 11 de setembro representavam "o pior da humanidade", durante uma cerimonia na sede da alian�a. Lembrou que "nas 24 horas ap�s os atentados, os aliados da Otan invocaram pela primeira vez o artigo 5", que prev� o princ�pio de defesa coletiva em caso de ataque contra um aliado. "H� 20 anos, �ramos solid�rio. Hoje, quando lidamos com um mundo mais perigoso, Am�rica do Norte e Europa devem continuar sendo solid�rios dentro da Otan", completou.
- No Reino Unido, a rainha Elizabeth II prestou homenagem �s v�timas dos ataques, bem como �queles que ent�o come�aram a "reconstruir", em uma mensagem dirigida ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. "Meus pensamentos e ora��es - e os de minha fam�lia e do pa�s como um todo - est�o com as v�timas, sobreviventes e fam�lias afetadas, bem como com os primeiros que intervieram e socorristas", declarou a soberana de 95 anos.
- Na It�lia, o presidente Sergio Matterella expressou a solidariedade de seu pa�s aos Estados Unidos e seus outros aliados "para conter qualquer amea�a terrorista".
- Por ocasi�o do anivers�rio, a R�ssia disse estar pronta para relan�ar sua coopera��o com os Estados Unidos no combate ao terrorismo. "Devemos deixar de lado todas as contradi��es e diferen�as e cooperar em benef�cio da seguran�a e da prosperidade, n�o apenas da R�ssia e dos Estados Unidos, mas de toda a humanidade", escreveu o embaixador da R�ssia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov.
- No Brasil, o governo "reiterou sua solidariedade aos familiares das v�timas (de 11 de Setembro), ao pa�s e ao governo dos Estados Unidos".
- Na Venezuela, o presidente Nicolas Maduro tuitou que "todo o povo venezuelano condena veementemente todas as formas de agress�o e viol�ncia que afetam a vida e a paz das popula��es".
- No M�xico, o ministro das Rela��es Exteriores, Marcelo Ebrard, prestou homenagem �s v�timas e apresentou suas "condol�ncias ao povo americano" no Twitter. "Fa�amos todo o necess�rio para nunca mais viver algo parecido no mundo", completou.
- Na Su��a, o presidente Guy Parmelin ressaltou no Twitter "a rejei��o incondicional do terrorismo". Esses ataques "mudaram a pol�tica em todo o mundo e tamb�m tiveram um impacto em nossa vida na Su��a. Afirmo a rejei��o incondicional do terrorismo em todos os lugares e sempre e expresso minha solidariedade a todas as suas v�timas", escreveu.
- Na Austr�lia, o primeiro-ministro Scott Morrison prestou homenagem "�s 2.977 pessoas que perderam a vida naquele dia". "O 11 de Setembro nos lembra que nunca podemos dar por garantidos nossa paz, nossa liberdade e nosso modo de vida", escreveu em uma carta aberta apresentando suas "sinceras condol�ncias" a "todo o povo americano".
- No Ir�, v�rios jornais criticaram as interven��es militares americanas lan�adas em retalia��o aos ataques de 11 de Setembro.
Em editorial publicado sob a manchete "o come�o do fim dos Estados Unidos", o Hamshahri (jornal da prefeitura de Teer�, ultraconservador), escreveu que Washington seguiu "uma trajet�ria err�nea".
"O erro de aprecia��o dos Estados Unidos � ter acreditado que poderiam lutar contra este novo inimigo (Al-Qaeda) com as armas e as opera��es militares, enquanto esta nebulosa terrorista se beneficiava de um terreno favor�vel intelectual, social e econ�mico tanto no Paquist�o como no Afeganist�o, bem como no Iraque e na S�ria".
PARIS