Um funcion�rio do gabinete de comiss�es militares, que conduz os julgamentos em Guant�namo, disse que a infec��o confirmada de um rep�rter que estava na sala de audi�ncias na semana passada e a suspeita de cont�gio de outra pessoa que esteve no local levaram o juiz a interromper a audi�ncia .
H� duas semanas, o novo juiz encarregado do processo, o coronel da For�a A�rea Matthew McCall, reabriu o caso, ap�s um atraso de 18 meses devido � pandemia.
Ainda n�o se sabia como outros tribunais militares de detidos em Guant�namo seriam afetados. Ainda h� 39 prisioneiros na base naval, 10 dos quais enfrentam atualmente julgamento.
Quatro dos cinco implicados no julgamento de 11 de setembro foram vacinados, de acordo com advogados.
O Pent�gono teve problemas para imunizar todo o seu pessoal civil e militar e s� a partir deste m�s est� implementando uma pol�tica de vacina��o obrigat�ria.
Segundo o Military Times, quase metade (20) das 46 mortes de membros das for�as armadas por coronav�rus ocorreu desde meados de julho, devido � expans�o da variante Delta. Nenhum dos falecidos havia sido totalmente vacinado.
Como outras bases militares americanas, Guant�namo, povoada por cerca de 6 mil pessoas, registrou casos de covid-19 apesar de estar relativamente isolada, tanto do resto de Cuba como dos Estados Unidos.
No entanto, os tribunais militares exigem que advogados de defesa e acusa��o, assistentes jur�dicos, taqu�grafos, ju�zes e outros viajem at� a base para as audi�ncias, embora uma nova sala de audi�ncias remotas tenha acabado de ser inaugurada nos arredores de Washington para permitir participa��es por videochamada.
Em visita � base na semana passada, os jornalistas foram guiados por dois funcion�rios civis de assuntos p�blicos que disseram n�o ter sido vacinados e muitas vezes andavam sem m�scaras, tanto em ambientes internos quanto externos.
WASHINGTON