Por este crime, j� pesam sobre ele duas condena��es � pris�o perp�tua.
Este novo julgamento, ordenado em novembro de 2019 pelo Tribunal de Cassa��o, vai durar tr�s dias. As audi�ncias ser�o apenas para analisar a dura��o da pena, visto que a culpa do r�u j� foi firmemente estabelecida pela Justi�a.
Carlos, "o Chacal", foi condenado em mar�o de 2017 � pris�o perp�tua, uma senten�a confirmada em um tribunal de apela��o um ano depois, por ter lan�ado uma granada na galeria Drugstore Publicis de Paris em 1974. O atentado deixou dois mortos e 34 feridos.
O Tribunal de Cassa��o anulou parcialmente a segunda senten�a, que declarava o venezuelano culpado de assassinatos e tentativas de assassinato por "efeito de uma pot�ncia explosiva", mas tamb�m de transportar "um artefato explosivo sem motivo leg�timo".
Este tribunal, a mais inst�ncia judicial da Fran�a, considerou que o transporte da granada era "uma opera��o preliminar necess�ria para a comiss�o dos outros crimes" e estimou que Carlos foi condenado duas vezes pelo mesmo crime.
Figura da luta armada "anti-imperialista" dos anos 1970-1980, este homem, hoje com 71 anos, enfrentar� um terceiro processo por este caso em um tribunal penal especial encarregado dos casos de terrorismo.
"Um julgamento apenas para consertar a senten�a n�o � s�rio. Ou fazemos um julgamento, ou n�o fazemos nada", declarou a advogada de Carlos, Isabelle Coutant Peyre, que durante sua pris�o se tornou sua namorada.
"Tudo est� aberto", acrescentou, criticando tamb�m "os atrasos irracionais" do procedimento.
Preso na Fran�a desde sua captura em 1994 no Sud�o, o venezuelano j� foi condenado duas vezes � pris�o perp�tua pela Justi�a francesa: por um assassinato triplo em 1975, em Paris; e por quatro atentados a bomba cometidos na Fran�a, em 1982 e 1983, que deixou 11 mortos e 191 feridos.
O ataque na Drugstore Publicis aconteceu em 15 de setembro de 1974, na capital francesa. Por volta das 17h10, uma granada em um restaurante localizado no andar de cima explodiu no t�rreo da ent�o popular galeria comercial.
Para a acusa��o, o atentado buscava facilitar a liberta��o de um japon�s detido em Orly, membro do Ex�rcito Vermelho japon�s, um grupo armado de extrema esquerda que, simultaneamente, sequestrou ref�ns na embaixada francesa em Haia.
PARIS