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Estado de Minas LONDRES

R�ssia volta a ser acusada de envenenamento de dois ex-espi�es no Reino Unido


21/09/2021 11:42 - atualizado 21/09/2021 11:43

Um terceiro membro da intelig�ncia russa foi indiciado na Inglaterra pelo envenenamento em 2018 do ex-agente duplo Serguei Skripal, no mesmo dia em que a justi�a europeia responsabilizou Moscou pelo assassinato de outro ex-espi�o, Alexander Litvinenko, no Reino Unido.

As rela��es entre Londres e Moscou n�o pararam de se deteriorar desde que em 2006 Litvinenko, um ex-agente da KGB asilado na Inglaterra, foi envenenado com pol�nio-210, uma subst�ncia altamente radioativa.

Antes de morrer, ele acusou o presidente russo, Vladimir Putin.

Dez anos ap�s sua morte, uma investiga��o brit�nica concluiu que o Estado russo era o respons�vel pelo envenenamento - algo que o Kremlin sempre negou - e estabeleceu a culpa de dois executores, os russos Andrei Lugovoi e Dmitri Kovtun.

Os dois tomaram ch� com a v�tima no Hotel Millennium, no centro de Londres. Mas as tentativas de extradit�-los falharam.

Confirmando esta vers�o, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) considerou nesta ter�a-feira que a R�ssia � "respons�vel" por seu assassinato, no que um porta-voz do Kremlin denunciou como acusa��es "infundadas" que ele se recusou a "reconhecer".

O tribunal europeu assegurou que, "al�m de qualquer d�vida razo�vel", Lugovoi e Kovtun executaram o assassinato e h� "fortes ind�cios" de que agiram em nome das autoridades russas.

Esse ataque chocou tanto o Reino Unido que o caso at� inspirou uma �pera, "A Vida e a Morte de Alexander Litvinenko", estreada em julho passado.

Doze anos depois, a hist�ria se repetiu.

Serguei Skripal, um ex-agente duplo residente em Salisbury, no sudoeste da Inglaterra e refugiado em solo brit�nico escapando das autoridades de seu pa�s, foi envenenado com sua filha Yulia em 4 de mar�o de 2018 com Novichok, um neurot�xico desenvolvido na Uni�o Sovi�tica.

- Uso de arma qu�mica em solo brit�nico -

Pai e filha foram encontrados inconscientes na rua e hospitalizados em estado grave. Eles sobreviveram e agora vivem escondidos sob prote��o.

O governo brit�nico tamb�m acusa o Kremlin desse envenenamento e h� emitiu mandados de pris�o europeus contra dois russos, Alexander Petrov e Ruslan Boshirov - poss�veis pseud�nimos - apresentados como membros da intelig�ncia militar russa GRU.

Moscou sempre negou qualquer envolvimento neste caso e nesta ter�a-feira repetiu o discurso. "Condenamos energicamente todas as tentativas de Londres de culpar Moscou pelo ocorrido em Salisbury e insistimos que deve ser feita uma investiga��o profissional, objetiva e imparcial do incidente", afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

Nesta ter�a-feira, a pol�cia brit�nica informou que um terceiro oficial, Serguei Fedotov, tamb�m conhecido como Denis Sergueyev, foi acusado de conspira��o para assassinar Skripal.

Ele tamb�m � acusado da tentativa de homic�dio do ex-espi�o, de sua filha e do policial ingl�s Nick Bailey - que se contaminou quando foi ao local do crime -, bem como posse e uso de arma qu�mica em solo brit�nico.

� um "novo avan�o importante em nossa investiga��o", considerou o vice-comiss�rio Dean Haydon, que liderou a investiga��o da pol�cia de contraterrorismo.

De acordo com a pol�cia brit�nica, Fedotov chegou ao Reino Unido na manh� de 2 de mar�o de 2018 em um voo Moscou-Londres, quatro horas antes de Petrov e Boshirov.

Os investigadores acreditam que os tr�s homens se encontraram v�rias vezes em Londres no fim de semana, antes de Fedotov deixar o Reino Unido em 4 de mar�o de 2018 em um voo para Moscou do Aeroporto Heathrow de Londres.

Embora Skripal e sua filha tenham sobrevivido, o ataque deixou uma v�tima colateral: Dawn Sturgess, de 44 anos, morreu ap�s borrifar-se com o que ela acreditava ser um perfume, mas na verdade era Novichok, contido em um frasco que seu marido coletou de um balde de lixo.

Esse segundo envenenamento causou uma s�rie de expuls�es rec�procas de diplomatas e um conflito sem precedentes desde o fim da Guerra Fria entre a R�ssia e o Ocidente, que poderia ser reatado ap�s as novas acusa��es.


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