As for�as centro-africanas, apoiadas em particular por centenas de paramilitares russos, realizam uma ampla ofensiva contra grupos rebeldes desde dezembro de 2020.
Um grupo de especialistas das Na��es Unidas expressou preocupa��o em mar�o sobre "graves viola��es dos direitos humanos" cometidas por rebeldes, for�as de seguran�a centro-africanas e seus aliados russos.
O Ministro da Justi�a, Arnaud Djoubaye Abalene, apresentou � imprensa o relat�rio de uma comiss�o especial de inqu�rito ordenada pelo presidente, Faustin Archange Touad�ra, ap�s a publica��o do documento da ONU.
O relat�rio detalha os crimes e execu��es atribu�dos aos rebeldes, mas n�o aqueles de que as for�as de seguran�a russas e os paramilitares s�o acusados.
"Dos incidentes relatados, alguns s�o atribu�veis a instrutores russos que apoiam as for�as armadas da �frica Central" na luta contra os rebeldes da Coaliz�o de Patriotas pela Mudan�a, uma alian�a de grupos formada em dezembro de 2020 para derrubar o chefe do Estado, de acordo com o Ministro da Justi�a.
Quando o relat�rio das Na��es Unidas foi publicado, o governo centro-africano considerou essas acusa��es como "meras den�ncias".
A R�ssia s� reconhece oficialmente a presen�a de 1.135 "instrutores desarmados", mas tanto as ONGs que atuam no territ�rio quanto a Fran�a e a ONU afirmam que alguns deles s�o homens do grupo de seguran�a privado russo Wagner, o que Moscou nega.
BANGUI