"A industrializa��o do agro e o cooperativismo s�o os pilares centrais dessa segunda reforma agr�ria", destacou o ministro do Desenvolvimento Agr�rio e Irriga��o, V�ctor Maita.
Investimentos em tecnologia e canais de comunica��o far�o parte do projeto, segundo autoridades peruanas. "Isso significa nos aproximarmos mais com vias de acesso �s fazendas, por meio dos governos regionais", explicou o presidente do pa�s, Pedro Castillo.
O presidente explicou que, uma vez obtidas as vias de acesso com assessoria t�cnica e apoio dos governos regionais, ser� poss�vel dotar de tecnologia as cooperativas agr�colas locais.
A segunda reforma agr�ria era uma promessa eleitoral de Castillo, que venceu as elei��es como candidato do Peru Livre, pequeno partido marxista-leninista. "Na segunda reforma, iremos promover o que ficou pendente na primeira, onde se deu a oportunidade de dar terras a quem � devido e para que a terra seja de quem a trabalhe. Agora o governo est� em d�vida com o trabalhador e agricultor ", declarou Castillo.
O governo descartou que o plano signifique a desapropria��o de terras, como ocorreu durante a ditadura militar do general Juan Velasco Alvarado (1968-1975). Castillo lan�ar� a "segunda Reforma Agr�ria" em Cusco, antiga capital do imp�rio inca.
LIMA