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Estado de Minas PARIS

Pandora Papers apontam atividades de consultoria de Strauss-Kahn


04/10/2021 15:23

O ex-diretor do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, teria implantado em pa�ses com regimes fiscais favor�veis companhias atrav�s das quais cobrava por suas atividades de conferencista e consultor, noticiou a TV p�blica francesa.

A companhia Parnasse International, criada em maio de 2013 pelo ex-ministro socialista franc�s, estava radicada em uma zona franca do Marrocos, a Casablanca Finance City (CFC), o que lhe permitiu economizar o imposto cobrado de sociedades por cinco anos e abon�-lo em 8,75% em seguida, detalhou.

O caso se enquadra nos chamados Pandora Papers, um esc�ndalo revelado pelo Cons�rcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) com base em 11,9 milh�es de documentos procedentes de 14 companhias de servi�os financeiros.

A investiga��o, publicada por ve�culos de comunica��o de todo o mundo, como The Guardian e El Pa�s, desvendou a exist�ncia de 29.000 empresas radicadas em jurisdi��es com vantagens fiscais e usadas, em alguns casos, para sonegar impostos.

Segundo o programa "Cash Investigation", da France 2, que n�o menciona ilegalidades, outros documentos mostram que Strauss-Kahn atuou como consultor do Marrocos em 2012 e 2013 para "perfilar o marco jur�dico da CFC", pelo que ganhou 2,4 milh�es de euros (2,8 milh�es de d�lares).

Em um tu�te, DSK, como � conhecido, rejeitou estas acusa��es, assegurando que � "residente fiscal marroquino desde 2013" e que abonou 23,8% de seus benef�cios em impostos, "ou seja, 812.000 euros" (943.000 dolares) "para os anos 2018, 2019 e 2020".

A investiga��o da "Cash Investigation" tamb�m aponta a cria��o da Parnasse Global Limited em abril de 2018 nos Emirados �rabes Unidos, onde n�o h� registro p�blico de empresas. A companhia n�o paga nenhum imposto nesta monarquia do Golfo.

Como consultor, Strauss-Kahn, que teve que renunciar a disputar a Presid�ncia da Fran�a em 2011 devido a um esc�ndalo sexual, teria aconselhado o presidente do Congo, Denis Sassou-Nguesso, em seus di�logos com o FMI.


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