"Respondi a todas as perguntas que me foram feitas", declarou a vi�va ao deixar a audi�ncia, em Porto Pr�ncipe. Ap�s confirmar que � v�tima no processo, ela pediu a quem tiver informa��es sobre o caso que se apresente ao juiz.
"Todo mundo diz que em nosso pa�s n�o se consegue fazer justi�a. Embora isso seja o que se diz, � aqui onde tenho que come�ar a procurar justi�a", declarou a ex-primeira-dama, que chegou � promotoria sob prote��o policial e cercada de seguran�as estrangeiros armados. Dezenas de partid�rios do ex-chefe de Estado se reuniram em frente ao local para demonstrar apoio � vi�va.
Gravemente baleada, Martine foi transferida para os Estados Unidos horas ap�s o ataque de 7 de julho. Ela retornou brevemente ao Haiti para assistir ao funeral do marido, em Cap-Haitien, seguindo depois de volta para a Fl�rida, onde passou por v�rias cirurgias.
A ex-primeira-dama chegou ao Haiti na noite da �ltima sexta-feira. Tr�s meses ap�s o assassinato do presidente, restam d�vidas sobre os autores do atentado, no qual nenhum policial ficou ferido. Quatro funcion�rios do alto escal�o da for�a p�blica haitiana foram detidos, e 44 pessoas, incluindo 18 colombianos e dois americanos de origem haitiana, foram presas como parte da investiga��o.
PORTO PR�NCIPE