FMI reafirma 'plena confian�a' em sua diretora-gerente Georgieva

O conselho de administra��o do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) reafirmou na noite desta segunda-feira (11) sua "plena confian�a" em Kristalina Georgieva, que assim permanece no cargo de diretora-gerente da entidade, apesar das acusa��es de irregularidades contra ela.

Os �rg�os de controle da institui��o com sede em Washington consideraram que as informa��es apresentadas durante a investiga��o n�o lhes permitiam atribuir "um papel impr�prio" � economista b�lgara.

Por sua vez, Georgieva aceitou imediatamente a decis�o, afirmando que as acusa��es eram "infundadas".

A quest�o de se Georgieva, de 68 anos, permaneceria no comando do FMI, pipocava desde a publica��o, em 16 de setembro, das conclus�es de uma investiga��o do escrit�rio de advocacia WilmerHale, conduzida a pedido do comit� de �tica do Banco Mundial.

Nessa investiga��o, ela foi acusada de ter manipulado dados do relat�rio "Doing Business" para favorecer a China quando era diretora-geral do Banco Mundial.

Georgieva, diretora-gerente do FMI desde 1� de outubro de 2019, sempre negou os atos de que foi acusada.

Na noite desta segunda-feira, o Fundo disse que a decis�o foi tomada ap�s a oitava reuni�o do conselho sobre o assunto, "como parte do compromisso do conselho de conduzir uma revis�o abrangente, objetiva e precisa".

"O Conselho concluiu que as informa��es apresentadas durante sua an�lise n�o demonstraram de forma conclusiva que a CEO desempenhou um papel inadequado em rela��o ao relat�rio 'Doing Business 2018', quando era CEO do Banco Mundial", diz o comunicado � imprensa.

"Depois de examinar todas as evid�ncias apresentadas, o Conselho de Administra��o reafirma sua plena confian�a na lideran�a e capacidade da diretora-gerente para continuar a exercer suas fun��es com efic�cia", acrescenta o texto.

O Conselho declarou que est� confiante "no compromisso de Georgieva" de "manter os mais altos padr�es de governan�a e integridade no FMI".

"Confian�a e integridade s�o os pilares das organiza��es multinacionais que servi fielmente por mais de quatro d�cadas", lembrou Georgieva, que revelou ter passado por "um epis�dio dif�cil a n�vel pessoal" e manifestou o seu "apoio inabal�vel � independ�ncia e integridade" das institui��es.