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Estado de Minas MOSCOU

Moscou anuncia medidas para frear covid em mais um dia de recorde de mortes


21/10/2021 09:59 - atualizado 21/10/2021 10:05

A prefeitura de Moscou determinou nesta quinta-feira (21) o fechamento por 11 dias, a partir de 28 de outubro, de todos os servi�os n�o essenciais, em uma tentativa de controlar a dram�tica onda de covid-19 que afeta a R�ssia e provocou outro recorde di�rio de mortes.

A epidemia tamb�m est� afetando duramente a Ucr�nia e a Let�nia, que apresenta a pior taxa de infec��es de covid-19 do mundo, o que levou as autoridades do pa�s a impor restri��es.

Nas �ltimas semanas, a R�ssia bateu v�rios recordes di�rios de mortes e cont�gios em 24 horas, uma hecatombe fomentada pela pequena taxa de vacina��o e uma resposta tardia por parte das autoridades.

Mas nos �ltimos dias, o governo anunciou as primeiras medidas concretas, como a obrigatoriedade do passaporte sanit�rio e o refor�o do teletrabalho.

O presidente Vladimir Putin ordenou na quarta-feira uma semana de recesso no in�cio de novembro em todo o pa�s. Nesta quinta-feira, ele anunciou que n�o ter� reuni�es de trabalho presenciais durante o per�odo.

Em Moscou, principal foco da epidemia no pa�s, o prefeito Serguei Sobianin seguiu os passos do presidente e ordenou nesta quinta-feira que a maior parte das empresas suspendam suas atividades de 28 de outubro a 7 de novembro.

A norma isenta os estabelecimentos de "venda de medicamentos, produtos de alimenta��o e de primeira necessidade".

"A experi�ncia mostra que os dias de recesso s�o a maneira mais eficaz de conseguir a redu��o de casos e mortes, pois permitem romper em pouco tempo um m�ximo de redes de cont�gios", afirmou Sobianin.

Durante os 11 dias, teatros e museus poder�o funcionar com capacidade de 50%, mas os visitantes ser�o obrigados a apresentar o passaporte sanit�rio.

Al�m disso, a partir de 8 de novembro o passaporte sanit�rio ser� obrigat�rio para comparecer a todos os eventos com mais de 500 pessoas em Moscou.

- Recordes de mortes -

Moscou, assim como o restante da R�ssia, � afetada pela pior onda epid�mica da covid-19 desde o in�cio a pandemia, favorecida pela variante delta, mais contagiosa, e pelo desprezo de muitos cidad�os �s medidas de distanciamento e uso de m�scara, especialmente nos estabelecimentos comerciais e nos transportes p�blicos

Nesta quinta-feira, o pa�s registrou um novo recorde de cont�gios e mortes em 24 horas, com 1.036 �bitos e 36.339 casos de covid-19.

O governo registra at� o momento 227.389 mortes por covid-19 em seu balan�o oficial, que � considerado subestimado pela ag�ncia nacional de estat�sticas Rosstat, que anunciou no fim de agosto que o pa�s j� havia superado 400.000 v�timas fatais.

A campanha de vacina��o avan�a de maneira lenta. O site especializado Gogov informa que menos de um ter�o da popula��o est� imunizada.

Mas o poder p�blico mant�m a recusa a adotar medidas de confinamento ou toques de recolher, preocupado em n�o prejudicar a fr�gil retomada econ�mica.

- Recordes e restri��es na Ucr�nia e Let�nia -

A Ucr�nia tamb�m registrou nesta quinta-feira o recorde de cont�gios e mortes por coronav�rus, com 22.145 novos casos e 546 mortes, o que levou o governo a retomar as restri��es.

De acordo com as autoridades, apenas 19% da popula��o geral est� completamente vacinada contra a covid. Mas desde que foram anunciadas medidas em �reas muito afetadas pela covid-19, como a obrigatoriedade de apresenta��o do certificado de vacina��o para entrar em espa�os p�blicos, incluindo escolas e teatros, o ritmo de imuniza��o acelerou.

E na Let�nia, para tentar reduzir a maior taxa de infec��es por covid-19 do mundo, o governo anunciou um novo confinamento e ordenou o fechamento de com�rcios "n�o essenciais", incluindo cinemas, teatros e sal�es de beleza.

O pa�s b�ltico registrou a m�dia de 1.406 infec��es para cada 100.000 habitantes nos �ltimos 14 dias, ou sejam a taxa por habitante mais elevada do mundo, em 20 de outubro, segundo um c�lculo da AFP.

As autoridades tamb�m enfrentam o ceticismo da popula��o a respeito da vacina e apenas metade dos cidad�os do pa�s est�o imunizados, uma das menores taxas de vacina��o da Uni�o Europeia.


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