O crescimento da �frica Subsaariana deve ficar em 3,7% em 2021, e 3,8%, em 2022, "uma recupera��o bem-vinda, mas relativamente modesta", aponta a institui��o em suas proje��es publicadas nesta quinta-feira (21).
"A recupera��o na �frica Subsaariana ser� a mais lenta do mundo, visto que as economias desenvolvidas crescer�o mais de 5%, e os pa�ses emergentes, ou em desenvolvimento, mais de 6%", continua o FMI.
De acordo com o Fundo, a baix�ssima taxa de vacina��o no continente - 2,5% da popula��o no in�cio de outubro - explica em grande parte esse atraso.
"Sem vacinas, os confinamentos s�o a �nica op��o para conter o v�rus. Embora 12 bilh�es de doses da vacina devam ser produzidas em 2021, provavelmente levar� mais de um ano para que um n�mero significativo de pessoas seja vacinado" no continente, acrescenta o FMI.
Ainda que a �frica tenha sido a regi�o do mundo menos afetada pela pandemia da covid-19, tamb�m passou por v�rias ondas da doen�a. Alguns pa�ses pagaram um pre�o alto, como a �frica do Sul, que tem a economia mais industrializada.
"A coopera��o internacional em imuniza��o � crucial (...) Ajudaria a reduzir as lacunas entre a �frica Subsaariana e o restante do mundo e evitaria que se tornassem fraturas permanentes, colocando em risco d�cadas de avan�o econ�mico e social duramente conquistado", afirmou o diretor do Departamento de �frica do FMI, Abebe Aemro Selassie.
Em detalhe, na �frica do Sul, o crescimento deve ficar em 5% este ano, melhor do que o esperado, mas voltar� para um patamar mais modesto (+ 2,2%) no ano que vem, por falta de reformas estruturais, segundo o FMI.
A economia nigeriana deve crescer 2,6%, gra�as ao alto n�vel dos pre�os do petr�leo, mesmo que a produ��o permane�a abaixo dos n�veis anteriores � pandemia. O FMI espera um crescimento de 2,7% em 2022 no pa�s mais populoso da �frica.
Em Angola, outra economia que depende fortemente do petr�leo, a institui��o multilateral prev� uma contra��o do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7% em 2021, antes de um crescimento de 2,7% em 2022. Gra�as �s reformas empreendidas nos �ltimos anos, encerrar� seis anos consecutivos de recess�o.
Entre os pa�ses muito dependentes do turismo, como Cabo Verde, Ilhas Maur�cias, G�mbia, ou as Seychelles, o crescimento deve voltar aos n�veis anteriores � crise sanit�ria mundial, mas perdas registradas em 2020 ser�o dif�ceis de apagar.
Por fim, nas economias mais fr�geis, a situa��o de seguran�a (em particular no Sahel), ou pol�tica (no Chade e na Guin�), pode "abalar a esperada recupera��o do consumo e da confian�a dos investidores", alerta o FMI.
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ABIDJAN
FMI prev� crescimento modesto na �frica em 2021 e 2022
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