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Estado de Minas INTERNACIONAL

Combatentes do Taleban matam 2 pessoas por tocarem m�sica em casamento


30/10/2021 14:25

Combatentes do Taleban mataram dois convidados de um casamento por tocarem m�sica, informaram neste s�bado , 30, autoridades locais e testemunhas, num ato condenado pelo governo comandado pela pr�pria mil�cia, em Cabul, no Afeganist�o.

Um dos parentes das v�timas relatou que milicianos taleban abriram fogo durante um casamento organizado na cidade de Sorkhood (leste) porque os convidados estavam ouvindo m�sica afeg�, matando duas pessoas e ferindo outras duas.

Toda m�sica laica foi proibida pelo Taleban durante seu regime anterior. Embora o novo governo isl�mico ainda n�o tenha legislado sobre o assunto, ainda considera que ouvir m�sica n�o religiosa � contr�rio � sua vis�o da lei isl�mica.

"Os jovens tocavam m�sica em uma sala separada, tr�s taleban vieram e atiraram neles. Os dois feridos est�o em estado grave", disse uma testemunha.

Qazi Mullah Adel, porta-voz da Prov�ncia de Nangarhar, confirmou o incidente sem dar mais detalhes.

Em Cabul, o porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, n�o confirmou a autenticidade do incidente, mas acrescentou que o Taleban se op�e a tais atos.

"Ningu�m entre as fileiras do Emirado Isl�mico (como o governo interino do Taleban se autodenomina) tem o direito de evitar a m�sica, exceto o Minist�rio para a Propaga��o da Virtude e a Preven��o do V�cio, e apenas por meio de ora��es ", disse Mujahid.

Este � o primeiro evento do tipo a ser divulgado desde que os fundamentalistas assumiram o controle do pa�s.

O Taleban chegou a proibir a m�sica quando governou o pa�s entre 1996 e 2001, al�m de obrigar as mulheres a ficarem em casa com base em sua interpreta��o estrita do Isl� e proibi-las de trabalhar ou ir � escola, algo que n�o acontecia abertamente at� agora.

Embora a m�sica ainda n�o tenha sido oficialmente proibida no Afeganist�o, a grande maioria do Taleban considera que ela foi proibida pelo Isl�. Os casamentos afeg�os, que podem receber centenas de pessoas em grandes salas, foram silenciados por medo dos isl�micos. COM AG�NCIAS INTERNACIONAIS


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