Na semana passada, os bombeiros estavam representados em grande n�mero entre milhares de pessoas que se manifestaram contra a vacina��o obrigat�ria para os funcion�rios municipais de Nova York. "As licen�as m�dicas aumentaram e sabemos que � um protesto contra essa norma. � �bvio", disse o chefe dos bombeiros de Nova York, Daniel Nigro.
A partir desta segunda-feira, 378 mil funcion�rios municipais da cidade est�o sujeitos a uma suspens�o salarial se n�o se vacinarem. O prefeito Bill de Blasio estimou em 9 mil o n�mero de funcion�rios nessa situa��o, enquanto 12.000 pediram para n�o serem inclu�dos na puni��o por motivos de sa�de ou religiosos.
O n�mero de licen�as entre os bombeiros era hoje de 2,3 mil, de um total de 17.000 integrantes da corpora��o. Segundo Daniel Nigro, essa � uma forma de contornar a san��o salarial. "� totalmente inaceit�vel", criticou, assinalando que nenhum quartel teve que fechar as portas.
O principal sindicato dos bombeiros divulgou imagens de efetivos que foram obrigados a voltar para casa por n�o terem respeitado a obriga��o de se vacinar. At� ontem, a taxa de vacina��o entre os 17 mil bombeiros da cidade era de 80%, contra 60% em 19 de outubro, uma das menores cifras entre os servi�os municipais. Na �rea de educa��o, a taxa � de 96%, e na pol�cia, de 84%.
"N�o notamos nenhuma perturba��o nos servi�os da cidade", disse o prefeito, que, dias atr�s, considerou "inadmiss�veis" as pilhas de lixo acumuladas nas ruas de alguns bairros, o que, para muitos, � considerado um gesto de protesto dos lixeiros.
NOVA YORK