Ainda pendente de valida��o por um juiz, o acordo foi revelado pelos servi�os da Controladoria do Estado de Nova York e da Associa��o de Bombeiros e Policiais Aposentados do Colorado, e que o Tribunal da Chancelaria de Delaware havia tomado em junho de 2020.
A cr�tica aos membros do conselho administrativo, incluindo v�rios ex-executivos da empresa, foi motivada por eles n�o terem garantido a exist�ncia e o bom funcionamento dos instrumentos de controle e informa��o relacionados � seguran�a do 737 MAX.
O acordo prev� o pagamento de 237,5 milh�es de d�lares, que ser�o desembolsados pelas seguradoras, e n�o pelos membros do conselho, nem pelos executivos. A Boeing tamb�m concordou em contratar um mediador para lidar com as quest�es internas e nomear um representante do conselho com experi�ncia em seguran�a a�rea.
O 737 MAX protagonizou dois acidentes, um operado pela Lion Air, em outubro de 2018, e outro pela Ethiopian Airlines, em mar�o de 2019. Ambos deixaram, ao todo, 346 mortos. As investiga��es revelaram que ambos os incidentes estavam relacionados com o sistema de preven��o de acidentes (MCAS, na sigla em ingl�s).
Baseando-se em documentos internos, os acionistas disseram que os procedimentos de seguran�a adequados n�o foram implementados no 737 MAX depois do acidente de 2018, apesar dos relatos da imprensa relacionando a trag�dia ao MCAS.
O acordo n�o inclui o reconhecimento de neglig�ncia pelos envolvidos no processo. "Processamos a diretoria da Boeing por n�o cumprir sua responsabilidade de supervisionar a seguran�a e proteger a empresa, seus acionistas e seus clientes de pr�ticas comerciais inseguras", explicou o controlador do estado de Nova York, Thomas DiNapoli. "Esperamos que as reformas pactuadas neste acordo ajudem a proteger a Boeing e os passageiros de novas trag�dias e comecem a recuperar a reputa��o da empresa."
Desde os acidentes, a Boeing "deu passos importantes para acentuar e fortalecer seu compromisso com a seguran�a da avia��o", declarou um porta-voz do grupo nesta sexta-feira. As reformas adicionais previstas no acordo "ir�o impulsionar ainda mais a seguran�a e a qualidade do nosso trabalho", acrescentou.
A fabricante nomeou em 2021 como membro da diretoria Stayce Harris, que tem mais de 10.000 horas de v�o em aeronaves Boeing, e David Joyce, ex-gerente da fabricante de motores GE Aviation.
Fabricado em 2011 e lan�ado em 2017, o 737 MAX foi proibido de voar em mar�o de 2019, at� voltar a ser declarado seguro em novembro de 2020.
BOEING
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NOVA YORK
Fechado acordo extrajudicial de US$ 237,5 milh�es no caso do Boeing 737 MAX
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