Comando militar e prisional renuncia em meio � crise carcer�ria no Equador

O chefe do Comando Conjunto das For�as Armadas e seu hom�logo do setor penitenci�rio do Equador renunciaram a seus cargos - anunciou o governo nesta segunda-feira (15), em meio a uma crise carcer�ria com mortes e o combate ao tr�fico de drogas.

O presidente Guillermo Lasso "aceitou a ren�ncia" do chefe do Comando Conjunto, o vice-almirante Jorge Cabrera, e do diretor do �rg�o carcer�rio (SNAI), Bol�var Garz�n, informou a Secretaria de Comunica��o da Presid�ncia, em uma nota.

A decis�o foi tomada em uma reuni�o com os ministros de Governo (Interior) e da Defesa, assim como com os chefes militares e de pol�cia, para "determinar as principais a��es a continuar executando diante da situa��o carcer�ria", acrescentou o texto.

Lasso nomeou o comandante do Ex�rcito, general Orlando Fuel, como novo chefe do Comando Conjunto. O atual diretor do Centro de Intelig�ncia Estrat�gica (CIES), Marlo Brito, assumir� o SNAI.

Entre sexta e s�bado, ocorreu um massacre com 68 presos mortos na principal penitenci�ria do porto de Guayaquil (sudoeste). Em setembro, a mesma institui��o foi palco de outro confronto armado entre grupos ligados ao tr�fico de drogas, que terminou em 119 mortes, constituindo o maior massacre carcer�rio no Equador e um dos piores da Am�rica Latina.

Para combater a viol�ncia ligada ao narcotr�fico, Lasso decretou estado de emerg�ncia para todo pa�s em 18 de outubro. Com a medida, tropas militares foram deslocadas para refor�ar a patrulha policial nas ruas, assim como as opera��es de busca.