Cerca de 30 moradores abordaram, primeiro, a equipe de comunica��o do candidato, ordenando que os funcion�rios deixassem o bairro de Lo Espejo, um dos mais pobres da regi�o metropolitana da capital chilena. Kast, por sua vez, conseguiu entrar, dentro de uma grande caminhonete e entre protestos dos moradores, na casa de uma mulher com problemas de sa�de, com quem havia planejado falar sobre as defici�ncias na sa�de p�blica chilena.
"Assassino, nazista e fascista", gritou uma moradora ao candidato do Partido Republicano, que venceu no domingo (21) o primeiro turno das elei��es presidenciais, com 27,9%, e ter� como advers�rio em 19 de dezembro o esquerdista Gabriel Boric, que obteve 25,8%.
Ap�s alguns minutos, Kast deixou a casa escoltado por for�as especiais da pol�cia, enquanto os moradores lan�avam ovos, garrafas e pedras contra o seu ve�culo. Apesar da hostilidade, o candidato de extrema-direita saiu ileso do incidente.
Boric, por sua vez, lamentou o ocorrido e afirmou durante um ato de campanha que "n�o podemos dar argumentos" para que Kast se vitimize, e que "tamb�m n�o podemos cair em provoca��es".
Os candidatos, que ocupam posi��es antag�nicas no especto pol�tico, foram os mais votados no domingo e agora disputam o segundo turno que definir� o sucessor do conservador Sebasti�n Pi�era. Desde a defini��o do pleito, os dois t�m tentado moderar suas posi��es e buscar apoio de outros advers�rios.
Kast, por exemplo, � contr�rio a uma lei de aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Tamb�m prometeu construir uma cerca na fronteira para evitar a entrada de imigrantes irregulares e prop�e benef�cios sociais maiores �s mulheres casadas.
Boric, da alian�a esquerdista Apruebo Dignidad, que re�ne a coaliz�o Frente Ampla e o Partido Comunista, prop�e a instaura��o de um Estado de bem-estar com maior for�a e presen�a no �mbito social.
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SANTIAGO
Moradores de bairro popular rejeitam presen�a de candidato da extrema-direita no Chile
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