O artista, indicado ao Oscar em 2011 pelo filme "127 Horas", foi acusado publicamente por cinco mulheres, em 2018, de comportamento abusivo, inclusive durante cenas sem roupa em sua escola de atua��o, a Studio 4, no bairro de North Hollywood, em Los Angeles.
"Olha, eu admito, eu dormi com estudantes", disse Franco em sua primeira grande entrevista sobre o assunto no The Jess Cagle Show, da emissora SiriusXM.
"Ao longo do per�odo em que lecionei, eu dormi com algumas alunas, e isso foi errado. Mas, como eu j� disse, n�o foi para isso que montei a escola", acrescentou.
Anteriormente, Franco e seus advogados haviam negado as alega��es de que ele teria simulado sexo oral em diversas atrizes, e removido a prote��o de pl�stico que cobria suas vaginas.
De acordo com as denunciantes, o artista tamb�m foi acusado de usar sua escola como uma esp�cie de fachada para atrair mulheres sexualmente dispon�veis, pedindo que as alunas dan�assem em torno dele de 'topless' em uma cena improvisada, e fazendo "todo mundo pensar que haveria pap�is dispon�veis caso realiz�ssemos atos sexuais ou fic�ssemos seminuas".
Na entrevista com Cagle, Franco negou ter mantido rela��es sexuais com as alunas durante as aulas de "cenas de sexo" e assinalou que este t�tulo era simplesmente "provocativo", pois as aulas n�o apresentavam especificamente instru��es sobre cenas �ntimas.
"N�o se tratava de uma estrat�gia", disse, ao admitir que "houve certos momentos em que me envolvi com uma estudante de forma consensual, o que n�o deveria ter acontecido".
Questionado pelo entrevistador se n�o tinha no��o da disparidade de poder existente entre uma estrela de Hollywood e sua aluna, Franco contou que tinha substitu�do seu alcoolismo da adolesc�ncia pelo v�cio em sexo e pela sua pr�pria fama.
"Eu suponho que, naquele momento, meu pensamento era: 'se � consensual, ent�o est� tudo bem'", declarou o ator. "Claro, eu sabia... conversei com outras pessoas, outros professores... que provavelmente n�o era algo bom", acrescentou.
"Como eu disse, eu n�o estava pensando direito naquele momento. Ent�o, tudo se resumia a: 'se � consensual, acho que tudo bem. Somos todos adultos'", sentenciou.