Os ativistas, que se organizam pela internet e que transmitem imagens ao vivo dos protestos, ficar�o sem acesso �s redes sociais, uma t�tica utilizada pelo general Abdel Fattah al Burhan, comandante das autoridades de transi��o, desde o golpe de Estado de 25 de outubro.
Os manifestantes convocaram os protestos com o lema "n�o �s negocia��es" com o ex�rcito e exig�ncia de que "os soldados retornem aos quart�is".
O governo do estado de Cartum advertiu que as for�as de seguran�a "devem lidar com aqueles que infringem a lei e criam o caos".
As ruas do centro da capital e as pontes que ligam Cartum, atrav�s do rio Nilo, �s cidades de Omdurman e Cartum Norte est�o bloqueadas desde a noite de sexta-feira.
Ao menos 48 pessoas morreram na repress�o dos manifestantes desde a tomada de poder pelos militares, segundo o Comit� Independente de M�dicos. As for�as de seguran�a usaram muni��o letal e g�s lacrimog�neo contra os dissidentes.
O Sud�o, um dos pa�ses mais pobres do mundo, tem um longo hist�rico de golpes militares e viveu poucos intervalos de governo democr�tico desde sua independ�ncia em 1956.
Mais de 14 milh�es de pessoas, um ter�o da popula��o do Sud�o, precisar�o de ajuda humanit�ria em 2022, segundo o Escrit�rio de Coordena��o de Assuntos Humanit�rios da ONU, o maior n�mero em uma d�cada.
CARTUM