(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NOVA YORK

Pr�ncipe Andrew vai usar acordo pr�vio para evitar acusa��o de 'agress�o sexual'


03/01/2022 22:54 - atualizado 03/01/2022 22:55

O acordo pr�vio divulgado nesta segunda-feira (3) entre a acusadora Virginia Guiffre e o bilion�rio Jeffrey Epstein, no qual ela aceitou n�o processar "outros potenciais r�us" de agress�es sexuais poderia servir � defesa do pr�ncipe Andrew da Inglaterra para desqualificar a den�ncia civil contra ele.

O acordo, originalmente confidencial, revelado por um tribunal Nova York mostra que Virginia Giuffre concordou em desistir de sua a��o contra Epstein em troca de 500.000 d�lares em 2009, incluindo "outros potenciais acusados".

O pr�ncipe Andrew, amigo de Epstein e da namorada dele, Ghislaine Maxwell, � alvo de uma den�ncia civil perante um juizado de Nova York por parte de Guiffre de "agress�es sexuais" cometidas em 2001, quando a denunciante tinha 17 anos.

O pr�ncipe, de 61 anos, n�o foi acusado formalmente.

O documento de 12 p�ginas, firmado na Fl�rida, cont�m um par�grafo que prev� a prote��o de outros acusados em potencial contra processos judiciais no caso envolvendo os supostos crimes sexuais do falecido consultor financeiro.

A defesa de Andrew sustenta que isso significa que as a��es de Giuffre nos Estados Unidos contra o pr�ncipe devem ser arquivadas. Contudo, o advogado da demandante insistiu em que o acordo � "irrelevante" e que a a��o civil contra o pr�ncipe deve continuar.

Boies destacou em uma declara��o que Andrew n�o estava "coberto" pelo acordo, pois "n�o o cita", e o pr�ncipe "nem sequer sabia que existia" tal acordo nessa �poca.

"O acordo � irrelevante sobre a a��o da senhora Giuffe contra o pr�ncipe Andrew", afirmou Boies.

"Ele (Andrew) n�o pode ser um 'acusado em potencial' no caso estabelecido contra Jeffrey Epstein porque ele n�o estava sujeito � jurisdi��o da Fl�rida e porque o caso da Fl�rida compreende reclama��es federais das quais n�o fazia parte", prosseguiu.

Giuffre alega que Epstein a "emprestou" para ter rela��es sexuais com seus amigos ricos e poderosos, incluindo Andrew, acusa��es que o pr�ncipe negou enfaticamente em diversas ocasi�es.

Os advogados do segundo filho da rainha Elizabeth II citar�o o acordo na argumenta��o oral desta ter�a-feira, quando solicitar�o ao juiz Lewis Kaplan o arquivamento do caso.

Se a defesa de Andrew fracassar, um processo civil poderia ser iniciado "entre setembro e dezembro" de 2022, disse no outono o juiz Kaplan.

A demandante afirma que o pr�ncipe Andrew a assediou sexualmente na casa de Epstein em Nova York e em sua ilha particular nas Ilhas Virgens americanas, e alega que tamb�m foi abusada na casa de Ghislaine Maxwell, em Londres. Na semana passada, a socialite foi considera culpada por tr�fico sexual de menores para Epstein.

- Condena��o de Ghislaine Maxwell -

Maxwell, que apresentou o pr�ncipe Andrew a Epstein no in�cio dos anos 1990, pode passar o resto da vida atr�s das grades ap�s ser considerada culpada por um tribunal de Nova York de cinco das seis den�ncias apresentadas contra ela, ap�s um julgamento de alto perfil e cercado de aten��o midi�tica.

Epstein, que tinha 66 anos, morreu � espera de seu julgamento em uma pris�o de Nova York em 2019, um incidente classificado como suic�dio pela per�cia, ap�s ser acusado tr�fico sexual de menores.

O renomado investidor era um gestor de fundos bilion�rios, amigo de incont�veis celebridades, incluindo Donald Trump e Bill Clinton.

Epstein foi condenado em 2008 por pagar a mulheres jovens para que lhe fizessem massagens sexuais em sua mans�o na Fl�rida, mas permaneceu apenas 13 meses na pris�o ap�s fechar um acordo com o ent�o procurador do estado.

Andrew, por sua vez, apareceu poucas vezes em p�blico desde que se viu obrigado a deixar a primeira linha da realeza brit�nica ao n�o conseguir se desvincular do caso Epstein.

As audi�ncias de amanh� iniciam �s 10h00 locais (12h00 em Bras�lia) e ser�o realizadas por videoconfer�ncia.

A defesa do pr�ncipe acusa Giuffre de buscar proveito com uma "demanda infundada". Suas tentativas de deter o avan�o do processo argumentando que Giuffre agora mora na Austr�lia foram rejeitadas por Kaplan na �ltima sexta-feira.

Na v�spera, os advogados de Giuffre exigiram que o pr�ncipe Andrew entregasse registros m�dicos demonstrando que n�o conseguia suar por uma rara condi��o de sa�de relacionada com o servi�o militar na Guerra das Malvinas em 1982.

Ocorre que, em uma entrevista desastrosa em 2019 � BBC, o pr�ncipe negou a afirma��o de Giuffre, segundo a qual ambos tinham compartilhado uma dan�a suarenta em uma boate londrina, alegando que na ocasi�o n�o conseguia suar devido � essa condi��o de sa�de.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)