O julgamento, que come�ou em setembro e no qual j� compareceram sobreviventes, pessoas pr�ximas das v�timas e investigadores, entra a partir de agora em uma nova fase, com o interrogat�rio dos 14 acusados presentes.
A aten��o est� toda voltada para Abdeslam, o �nico membro com vida dos comandos extremistas que promoveram o atentado em 15 de novembro de 2015 em frente ao Est�dio da Fran�a, ao norte de Paris, nos terra�os da capital e na sala Bataclan.
Abdeslam, que n�o comparecia ao tribunal desde 25 de novembro, estava presente nesta quinta-feira, depois que v�rios testes m�dicos consideraram que estava em condi��es de ir, apesar de ter contra�do covid-19 no final de dezembro.
No entanto, outro acusado, Osama Krayem, protagonizou a audi�ncia ao se recusar inicialmente a comparecer. Finalmente aceitou ir depois que o tribunal indicou que o obrigaria � for�a se fosse necess�rio.
Antes de suspender temporariamente a audi�ncia, o presidente do tribunal, Jean-Louis P�ri�s, afirmou que seria "obrigado a usar a for�a p�blica para faz�-lo comparecer", j� que estava previsto seu interrogat�rio.
Ap�s chegar ao tribunal, P�ri�s lembreu a Krayem seu "direito de ficar em sil�ncio". Em uma carta lida pouco antes por sua advogada Margaux Durand-Poincloux, este sueco de 29 anos anunciou sua decis�o de n�o tomar mais a palavra.
"Em um primeiro momento, queria me expressar diante da corte", mas "ningu�m busca a verdade", acrescentou nesta breve carta, na qual diz que o julgamento � uma "farsa".
PARIS