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Estado de Minas GENEBRA

Lixo gerado pela COVID-19 amea�a sa�de e meio ambiente, alerta OMS

A organiza��o destaca o impacto dos cerca de 1,5 milh�o de EPIs (aproximadamente 87.000 toneladas) administrados entre mar�o de 2020 e novembro de 2021


01/02/2022 07:33 - atualizado 01/02/2022 14:48

Placa com o emblema da OMS
Para a OMS, a enorme quantidade de res�duos gerada pela pandemia da COVID-19 representa uma amea�a para a sa�de e para o meio ambiente (foto: Reuters/Denis Balibouse/Direitos reservados )
Em um relat�rio de 71 p�ginas divulgado nesta ter�a-feira (1º/2), a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) alertou que a enorme quantidade de res�duos gerada pela pandemia da COVID-19 representa uma amea�a para a sa�de e para o meio ambiente.

 

 

 

Esse lixo "amea�a a sa�de humana e ambiental e exp�e a necessidade urgente de melhorar as pr�ticas de gest�o de res�duos", declarou esta ag�ncia da ONU em um relat�rio.

Com os pa�ses correndo para conseguir equipamentos de prote��o individual (EPI) para lidar com a crise sanit�ria mundial, n�o se deu aten��o suficiente para que o tratamento dos res�duos fosse feito de forma segura e sustent�vel, explicou a OMS.

Em um informe, a organiza��o destaca o impacto dos cerca de 1,5 milh�o de EPIs (aproximadamente 87.000 toneladas) administrados entre mar�o de 2020 e novembro de 2021 e expedidos para os pa�ses por meio do sistema das Na��es Unidas. Trata-se de uma pequena parte do total.

A maioria desses equipamentos provavelmente acabou no lixo, disse a OMS.

"� absolutamente vital fornecer aos trabalhadores EPI adequado. Mas tamb�m � vital garantir que possa ser usado de forma seguran�a, sem impactar o meio ambiente", afirmou o diretor de Emerg�ncias da OMS, Michael Ryan.

Al�m disso, foram distribu�dos mais de 140 milh�es de kits de testes de detec��o do coronav�rus, o que pode gerar 2.600 toneladas de res�duos pl�sticos, n�o infecciosos, e 731.000 litros de res�duos qu�micos.

Pelo menos 97% dos res�duos pl�sticos dos testes s�o incinerados, diz o relat�rio.

E as primeiras oito bilh�es de doses da vacina antiCOVID-19 administradas no mundo todo produziram 143 toneladas de lixo, incluindo seringas, agulhas e caixas de seguran�a.

A OMS n�o recomenda o uso de luvas para o manuseio de vacinas antiCOVID, mas o informe aponta que esta � uma pr�tica comum.

Solu��es pr�ticas 

 


O relat�rio afirma que, mesmo antes do in�cio da pandemia, a gest�o de dejetos m�dicos de forma segura era insuficiente.

A COVID-19 piorou a situa��o.

Segundo os �ltimos dados dispon�veis, de 2019, 30% dos estabelecimentos de sa�de no mundo n�o contam com um sistema seguro de gest�o de res�duos m�dicos. Nos pa�ses menos desenvolvidos, essa propor��o � de quase 60%.

"Potencialmente, isso exp�e os profissionais da sa�de a les�es com agulhas, a queimaduras e a micro-organismos patog�nicos, e tamb�m tem um impacto nas comunidades que vivem perto de lix�es a c�u aberto e de outros aterros - seja pela polui��o do ar por causa da queima de res�duos, seja pela baixa qualidade da �gua, ou por insetos portadores de doen�as", advertiu a OMS.

O documento recomenda solu��es pr�ticas, como: uso mais racional dos EPIs; uso de menos embalagens; desenvolvimento de EPIs reutiliz�veis, ou feitos de materiais biodegrad�veis; investimento no tratamento de res�duos que n�o impliquem incinera��o; e investimento na produ��o local de EPIs.


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