As denunciantes, todas estudantes de doutorado, afirmam que o professor de antropologia John Comaroff as beijou e apalpou sem seu consentimento, al�m de amea�ar sabotar suas carreiras caso o denunciassem.
Margaret Czerwienski, Lilia Kilburn e Amulya Mandava apontam que o professor de 77 anos conseguiu escapar das acusa��es por anos. De acordo com a den�ncia, elas recorreram aos funcion�rios da universidade h� cinco anos.
Elas "reclamaram repetidamente com os administradores de Harvard", garantem no processo apresentado ao tribunal federal de Boston. "Mas a universidade as ignorou e optou por proteger seu professor estrela em vez de estudantes vulner�veis", acrescentam.
Comaroff � acusado de beijar Kilburn na boca sem sua permiss�o, apertar sua coxa em p�blico e dizer que ela poderia ser estuprada ou morta em partes da �frica por ter uma rela��o com uma pessoa do mesmo sexo, segundo o processo.
Kilburn foi alvo de um "pesadelo cont�nuo que incluiu mais beijos for�ados, constantes convites para socializar com ele sozinho fora do campus e um controle coercitivo", acrescenta o texto.
Inicialmente, as alega��es contra Comaroff vieram a p�blico ao sa�rem no jornal da universidade, The Harvard Crimson, h� mais de um ano, segundo o The New York Times.
Comaroff est� sob licen�a administrativa depois que uma investiga��o concluiu no m�s passado que ele violou a pol�tica sobre ass�dio de Harvard, observa o jornal nova-iorquino, embora ele n�o tenha sido considerado culpado de contato sexual n�o consensual.
O processo, que busca indeniza��es n�o especificadas, descreve as san��es como "limitadas e tempor�rias".
A Universidade de Harvard n�o respondeu ao pedido de coment�rio da AFP.
NOVA YORK