Guterres, que se disse "profundamente preocupado" com o agravamento das tens�es e a "especula��o" sobre um poss�vel conflito militar na Europa, pediu que se abandone "a ret�rica incendi�ria" em declara��o � imprensa na sede das Na��es Unidas.
Guterres conversou por telefone nesta segunda-feira com os ministros das Rela��es Exteriores de R�ssia e Ucr�nia.
"Simplesmente n�o podemos aceitar sequer a possibilidade de um confronto t�o desastroso", disse, ao destacar que "n�o h� alternativa � diplomacia".
O secret�rio-geral da ONU, que n�o respondeu perguntas, pediu � R�ssia, sem cit�-la, "o pleno respeito" � Carta das Na��es Unidas, que exige que seus membros se abstenham de "amea�ar ou usar a for�a contra a integridade territorial ou a independ�ncia pol�tica de um Estado".
"Abandonar a diplomacia em benef�cio do confronto n�o � superar uma linha, � pular no abismo", alertou, pedindo �s partes envolvidas na crise que resolvam suas diferen�as por "meios pac�ficos".
Mais cedo, seu porta-voz, St�phane Dujarric, havia dito que Guterres mant�m a convic��o de que n�o haver� interven��o militar na Ucr�nia.
"N�o acho que sua opini�o tenha mudado em nada", afirmou.
Em entrevista coletiva em 21 de janeiro, Guterres disse que, em sua opini�o, "n�o deve haver interven��o militar".
"Estou convencido de que isso n�o vai acontecer" e "eu realmente espero estar certo", acrescentou.
O porta-voz da ONU disse que a organiza��o tem 1.661 funcion�rios na Ucr�nia, incluindo 1.441 cidad�os ucranianos e 220 estrangeiros.
"N�o h� planos para a evacua��o ou redistribui��o de pessoal da ONU", enfatizou, apesar de v�rios pa�ses terem pedido a seus cidad�os que deixem o pa�s por medo de uma invas�o russa.
O Conselho de Seguran�a da ONU realizar� uma reuni�o na quinta-feira sobre a Ucr�nia e a implementa��o dos acordos de Minsk alcan�ados em 2014 e 2015 para pacificar o leste do pa�s.
NA��ES UNIDAS