"Hoje tomamos a decis�o de cancelar a conex�o a�rea que temos com destino a Moscou" e de "redirecionar voos para Singapura e Nova D�lhi, para n�o sobrevoar a R�ssia", declarou o CEO do IAG, Luis Gallego, durante uma confer�ncia de investidores, ap�s a divulga��o dos resultados do grupo.
A decis�o da empresa foi anunciada ap�s as san��es impostas pelo governo brit�nico � companhia a�rea russa Aeroflot em rea��o � invas�o da Ucr�nia iniciada por Vladimir Putin, e a resposta da R�ssia, que proibiu o uso de seu espa�o a�reo a todos os avi�es vinculados ao Reino Unido.
A medida tamb�m inclui os voos que transitam pelo territ�rio russo, um espa�o crucial que liga a Europa e a �sia.
"Estamos monitorando o impacto desta crise", destacou Gallego, em refer�ncia � invas�o russa da Ucr�nia, que teve como resultado uma diminui��o dos voos para o leste.
O executivo, no entanto, afirmou que os avi�es que precisarem mudar de rota n�o v�o impedir o grupo de "manter o programa de voos".
O espa�o a�reo russo est� proibido para todas as aeronaves "de propriedade, alugadas ou operadas por uma pessoa associada ao Reino Unido" e aquelas registradas no Reino Unido, disse a ag�ncia reguladora de avia��o da R�ssia, Rosaviatsia, em comunicado.
O grupo a�reo IAG anunciou que reduziu pela metade sua perda l�quida em 2021, que alcan�aram 2,9 bilh�es de de euros (3,25 bilh�es de d�lares), gra�as � retomada progressiva do tr�fego a�reo durante o ano, e espera que seus resultados melhorem em 2022.
O grupo registrou em 2020 perdas de 6,9 bilh�es de euros (7,73 bilh�es de d�lares), devido � pandemia de covid-19, que paralisou o tr�fego a�reo em todo o mundo.
O surgimento da variante �micron no final do ano teve apenas um "impacto negativo a curto prazo" no lucro operacional, reservas e cancelamentos, que continuou sendo percebido no in�cio de 2022.
Mas a IAG, que registrou faturamento 8,3% maior, a 8,5 bilh�es de euros (US$ 9,5 bilh�es) no ano passado, espera retornar ao lucro operacional a partir do segundo trimestre.
Al�m disso, espera voltar a 65% de sua capacidade de passageiros de 2019 no primeiro trimestre e quase 85% no ano inteiro.
LONDRES