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Estado de Minas TENS�O

Guerra na Ucr�nia: R�ssia bloqueia acesso a Twitter e amea�a Facebook

Especialistas acusam Moscou de 'limitar o livre fluxo de informa��es em tempos de crise'


26/02/2022 18:21 - atualizado 26/02/2022 18:46

Facebook app on phone
O Facebook disse que n�o vai parar de checar fatos e rotular conte�do de organiza��es de not�cias estatais (foto: Getty Images)

A R�ssia bloqueou o Twitter e amea�ou fazer o mesmo com o Facebook ap�s um confronto por "censura".

O �rg�o regulador de comunica��es da R�ssia, Roskomnadzor, acusa o Facebook de violar "os direitos e liberdades dos cidad�os russos".




O Facebook disse que se recusa a parar de checar fatos e rotular conte�do de organiza��es de not�cias estatais.

Especialistas da ONG de seguran�a cibern�tica NetBlocks dizem que h� uma restri��o total ou quase total no Twitter na R�ssia.

O bloqueio aconteceu depois do ataque da R�ssia � Ucr�nia, quando muitos v�deos e imagens da invas�o viralizaram nas m�dias sociais.

A NetBlocks diz que o Facebook e o Instagram parecem estar funcionando normalmente, mas os servi�os do Twitter come�aram a ser interrompidos na manh� deste s�bado (26/2). Relatos dos usu�rios corroboram isso.

� poss�vel contornar essas medidas de bloqueio usando servi�os de VPN.

O diretor da NetBlocks, Alp Toker, disse � BBC: "A restri��o do Twitter na R�ssia limitar� significativamente o livre fluxo de informa��es em um momento de crise, quando o p�blico mais precisa se manter informado".

O Twitter n�o respondeu aos pedidos de entrevista. O Roskomnadzor n�o anunciou oficialmente nenhuma a��o contra o Twitter.

N�o est� claro que tipo de restri��o poderia vir a ser implementado contra o Facebook e outras plataformas da Meta — como WhatsApp, Facebook Messenger e Instagram.

O �rg�o regulador russo exigiu que o Facebook suspendesse as restri��es impostas na quinta-feira � ag�ncia de not�cias estatal RIA, ao canal de TV estatal Zvezda e aos sites de not�cias pr�-Kremlin Lenta.Ru e Gazeta.Ru. Ele disse que a Meta havia "ignorado" esses pedidos.

O vice-presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, disse que as autoridades russas "ordenaram que par�ssemos com a verifica��o independente de fatos e rotulagem [de not�cias falsas]" do conte�do dos ve�culos. "N�s nos recusamos."

Ele quer que os russos continuem usando as plataformas da Meta.

"Russos comuns est�o usando nossos aplicativos para se expressar e se organizar para a a��o", disse Clegg. Segundo ele, a empresa quer que "eles continuem fazendo suas vozes serem ouvidas".

Muitos meios de comunica��o estatais na R�ssia t�m divulgado uma imagem positiva dos avan�os militares russos na Ucr�nia, chamando a invas�o de "opera��o militar especial".

Na quinta-feira (24/2), o Meta disse que montou um "centro de opera��es especiais" para monitorar o conte�do sobre o conflito na Ucr�nia.

A R�ssia tem seus pr�prios sites equivalentes ao Facebook, o VK e o Odnoklassniki, mas o Facebook segue muito popular no pa�s, assim como o Instagram, de propriedade da Meta.

Na sexta-feira (25/2), o senador americano Mark Warner disse que Facebook, YouTube e outros servi�os de m�dia social t�m "uma responsabilidade clara de garantir que seus produtos n�o sejam usados para facilitar abusos de direitos humanos".

A Meta est� sob press�o para rotular not�cias falsas publicadas na plataforma, e tem trabalhado com verificadores externos de fatos, incluindo a ag�ncia de not�cias Reuters.

Moscou tamb�m aumentou a press�o sobre a imprensa local, amea�ando bloquear reportagens que contenham o que descreve como "informa��es falsas" sobre sua invas�o da Ucr�nia.

O Twitter disse � BBC que suas equipes de seguran�a e integridade estavam "interrompendo tentativas de amplificar informa��es falsas e enganosas".

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