L�deres mundiais reagiram � amea�a da R�ssia. O primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, afirmou ontem que o an�ncio do presidente russo, Vladimir Putin, de que colocaria sua for�a nuclear em alerta visa a desviar a aten��o da forte resist�ncia que suas tropas enfrentam na Ucr�nia. “Acho que � uma distra��o do que realmente ocorre na Ucr�nia”, disse o l�der brit�nico, ap�s uma reuni�o com membros da comunidade ucraniana em Londres. “� um povo inocente, que enfrenta uma agress�o n�o provocada. O que acontece de verdade � que est�o se defendendo com mais efic�cia, com mais resist�ncia”, acrescentou Johnson, que ontem se encontrou com uma comunidade de ucranianos em Londres.
A R�ssia assinou em janeiro, com os outros quatro membros permanentes do Conselho de Seguran�a da ONU, um documento no qual reconhecia que “uma guerra nuclear n�o poderia ser vencida” e insistia em que, “enquanto existirem, essas armas devem servir para fins defensivos, dissuasivos e de preven��o da guerra”.
J� o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz avaliou ontem que o mundo entrou em “uma nova era” ap�s a invas�o russa da Ucr�nia. A declara��o foi dada ontem durante uma reuni�o extraordin�ria no Bundestag, a C�mara Baixa do Parlamento alem�o. “Com a invas�o da Ucr�nia, entramos em uma nova era”, afirmou ele. Na Ucr�nia, “as pessoas n�o defendem apenas sua p�tria. Lutam pela liberdade e por sua democracia. Por valores que compartilhamos com eles”, acrescentou.
No mesmo discurso, Scholz disse que os ocidentais poder�o impor “novas san��es” contra a R�ssia e anunciou que aumentar� os gastos militares da Alemanha para “mais de 2%” de seu Produto Interno Bruto (PIB) por ano. “A partir de agora, ano ap�s ano, vamos investir mais de 2% do nosso Produto Interno Bruto em nossa defesa”, afirmou o chanceler alem�o. Ontem, os Estados Unidos pediram a seus cidad�os na R�ssia que "considerem" deixar aquele pa�s imediatamente.