O pa�s que detectou o primeiro caso do v�rus em 2019 � um dos poucos que mant�m a estrat�gia de toler�ncia zero, com confinamentos r�gidos diante de surtos pequenos, e permanece fechado � maior parte das viagens internacionais.
A estrat�gia chinesa contra a covid-19 "n�o pode continuar para sempre e a meta de longo prazo da humanidade � coexistir com o v�rus" a um n�vel toler�vel de mortes e cont�gios, escreveu nas redes sociais o cientista Zeng Guang.
Zeng foi diretor cient�fico do Centro de Controle e Preven��o de Doen�as da China e um dos respons�veis pela resposta inicial do pa�s � covid-19.
Mas o cansa�o com interrup��es na vida cotidiana, assim como a luta de Hong Kong, uma cidade semiaut�noma, para conter um grande surto da variante �m�cron, provoca quest�es sobre a sustentabilidade da abordagem chinesa.
Zeng disse que as a��es da China impediram o caos inicial de infec��es em massa registrado em alguns pa�ses ocidentais, mas que a baixa taxa de cont�gios agora � um "ponto fraco" porque poucas pessoas desenvolveram a imunidade natural.
Tamb�m considera que os pa�ses ocidentais mostram uma "coragem louv�vel" ao explorar como conviver com o v�rus e que a China deve "observar e aprender, embora ainda n�o exista a necessidade de abrir as portas do pa�s no auge da pandemia mundial".
"No futuro pr�ximo, no momento indicado, teremos apresentar o roteiro para uma coexist�ncia chinesa com o v�rus", escreveu Zeng na plataforma Weibo.
Os coment�rios de especialistas s�o raros na China, e outros que no passado questionaram a abordagem "covid zero" sofreram repres�lias, como Zhang Wenhong, atacado nas redes sociais e investigado por pl�gio ap�s um coment�rio no Weibo simlar ao de Zeng, em julho.
O coment�rio de Zeng n�o provocou grande repercuss�o at� o momento na rede social.
Weibo
PEQUIM