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Estado de Minas LONDRES

Guerra na Ucr�nia dispara pre�os de petr�leo, g�s, alum�nio e n�quel


02/03/2022 10:59

Os pre�os do petr�leo continuavam subindo, nesta quarta-feira (2), o g�s natural e o alum�nio alcan�aram m�ximos hist�ricos, e o n�quel bateu seu recorde em uma d�cada, impulsionados pela guerra na Ucr�nia, que alimenta os temores de interrup��o no abastecimento de energia e de mat�rias-primas.

Os pre�os dos dois barris de refer�ncia no mundo se situavam acima dos US$ 110 nesta quarta-feira, em meio �s preocupa��es com o efeito das san��es sobre as exporta��es desta commodity por parte de Moscou. A R�ssia � o terceiro maior produtor mundial.

Um barril de WTI era negociado a 5,53%, chegando a US$ 109,13, pouco depois de ter superado os US$ 110 pela primeira vez desde 2013. O Brent estava sendo cotado a US$ 111,31, �s 12h05 GMT (9h05 em Bras�lia), um recorde desde 2014.

J� o pre�o europeu de refer�ncia para o g�s natural, o TTF holand�s, atingiu um recorde hist�rico de 194,715 euros por equivalente de megawatt-hora (MWh), e o pre�o do g�s brit�nico era cotado muito pr�ximo de seu m�ximo hist�rico de dezembro passado.

Apesar disparada dos pre�os pelo conflito na Ucr�nia, os 23 pa�ses da Opep+ mantiveram sua pol�tica de um modesto aumento da produ��o de petr�leo, conforme comunicado divulgado ao t�rmino de uma breve reuni�o realizada nesta quarta-feira.

Os representantes dos 13 membros da Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep) e de seus dez parceiros, entre eles a R�ssia, com os quais formam o acordo Opep+, decidiram "ajustar para alta seu n�vel total de produ��o em 400.000 barris por dia para o m�s de abril de 2022", detalhou a Opep, em um an�ncio que n�o surpreendeu os analistas.

As for�as russas continuavam sua ofensiva contra v�rias cidades ucranianas nesta quarta-feira, e uma reuni�o extraordin�ria presencial de ministros das Rela��es Exteriores da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (OTAN) foi convocada para esta sexta, na sede da alian�a, em Bruxelas.

A invas�o da Ucr�nia por parte do governo russo de Vladimir Putin levou Uni�o Europeia e Estados Unidos a imporem duras san��es a Moscou, alimentando temores de que as exporta��es de energia russas sejam interrompidas.

A R�ssia � o segundo maior exportador mundial de petr�leo bruto e fornece mais de 40% das importa��es anuais de g�s natural na Uni�o Europeia.

- Escassez de energia -

"A economia mundial enfrenta, atualmente, uma escassez de energia", diz Bjarne Schieldrop, analista da Seb.

"A guerra na Ucr�nia est� causando uma forte redu��o nas exporta��es de energia da R�ssia, embora estejam isentas de san��es" por enquanto, acrescenta este analista.

"As transportadoras est�o se abstendo de levar carregamentos de energia russos por medo de poss�veis san��es e dos riscos de reputa��o que enfrentam", completou.

"O risco agora � que o Ocidente se veja submetido a uma press�o cada vez maior para sancionar as exporta��es russas de petr�leo e g�s", observou Neil Wilson, analista da Markets.com, um cen�rio que elevaria ainda mais os pre�os da energia.

O conflito russo-ucraniano ocorre em um momento em que os pre�os do petr�leo bruto j� se encontravam em tend�ncia de alta acentuada, devido � falta de oferta e � forte recupera��o da demanda mundial, causada pelo levantamento em muitos pa�ses das restri��es sanit�rias impostas para combater a pandemia de coronav�rus.

- Metais industriais disparam -

Os pre�os das commodities tamb�m dispararam hoje, j� que "interrup��es no fornecimento da R�ssia s�o cada vez mais prov�veis", comentou Daniel Briesemann, do Commerzbank.

"Parece que est� ficando cada vez mais dif�cil exportar produtos b�sicos da R�ssia", acrescentou.

Na ter�a-feira, a gigante mar�tima dinamarquesa Maersk anunciou que estava suspendendo novos pedidos de e para portos russos, salvo no caso de alimentos, produtos m�dicos e humanit�rios, devido a san��es internacionais.

"Se outras companhias de navega��o seguirem esse exemplo, provavelmente ser� cada vez mais dif�cil exportar materiais da R�ssia", ressaltou o analista.

O aumento de pre�os foi especialmente acentuado no caso do alum�nio e do n�quel, metais que dependem, em grande medida, das exporta��es russas.

A tonelada de alum�nio alcan�ou US$ 3.552 no mercado de metais de Londres (LME) nesta quarta, um m�ximo hist�rico, enquanto o n�quel se aproximou de seu maior n�vel em 11 anos, sendo negociado a US$ 25.750 a tonelada.

Em 2021, a R�ssia foi o terceiro produtor mundial de alum�nio, atr�s de China e �ndia, segundo dados do Escrit�rio Mundial de Estat�sticas do Metal, e exporta grande parte de sua produ��o para Turquia, Jap�o, China, Estados Unidos e UE.

T. ROWE PRICE GROUP


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