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Estado de Minas BRAS�LIA

Bolsonaro concede visto humanit�rio a ucranianos que fogem da invas�o russa


03/03/2022 20:14

O Brasil conceder� vistos humanit�rios aos ucranianos e ap�tridas que fogem da invas�o russa, conflito sobre o qual o presidente Jair Bolsonaro permanece "em neutralidade".

Em portaria conjunta entre o Minist�rio das Rela��es Exteriores e o Minist�rio da Justi�a publicada nesta quinta-feira (3), o governo informou que ir� conceder "visto tempor�rio e autoriza��o de resid�ncia para fins de acolhida humanit�ria aos nacionais ucranianos e aos ap�tridas que tenham sido afetados ou deslocados pela situa��o de conflito armado na Ucr�nia".

Bolsonaro anunciou a medida na segunda-feira, mas nesta quinta-feira ela se tornou oficial.

"Vamos abrir a possibilidade de ucranianos virem ao Brasil por meio do visto humanit�rio, que � a forma mais f�cil de vir", declarou o presidente em entrevista � r�dio Jovem Pan. "Estamos dispostos a receber os ucranianos", completou.

O visto humanit�rio ser� "v�lido por 180 dias" e a autoriza��o de resid�ncia � de dois anos e tamb�m poder� ser solicitada por ucranianos que j� estejam no Brasil "independentemente da situa��o imigrat�ria" com que tenham entrado no pa�s, segundo o texto..

Bolsonaro evitou criticar a R�ssia pela invas�o da Ucr�nia, que a ag�ncia de refugiados da ONU, Acnur, diz ter causado a fuga de mais de um milh�o de pessoas desde a �ltima quinta-feira, quando os ataques come�aram. Mais da metade dos refugiados cruzou a fronteira com a Pol�nia.

Bolsonaro, que uma semana antes da invas�o russa se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, em um visita a Moscou criticada pelos Estados Unidos, insiste que o Brasil "se mant�m na neutralidade" e lembra que o setor agr�cola brasileiro "depende muito" dos fertilizantes produzidos na R�ssia.

"A guerra n�o vai produzir efeitos ben�ficos para os dois pa�ses nem para o mundo", lamentou Bolsonaro nesta quinta-feira em sua transmiss�o semanal pelo Facebook.

O Brasil apoiou uma resolu��o do Conselho de Seguran�a da ONU, vetada pela R�ssia, que "deplora fortemente a agress�o da R�ssia contra a Ucr�nia".

No entanto, o Brasil n�o assinou uma declara��o dos pa�ses da OEA em que "condenam veementemente a invas�o ilegal, injustificada e n�o provocada da Ucr�nia pela Federa��o Russa".

Em sua entrevista de r�dio na noite de segunda-feira, Bolsonaro disse que "por enquanto n�o tem nada para conversar" com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.

No domingo, o presidente brasileiro provocou um mal-estar com os representantes da Ucr�nia no Brasil, onde h� uma col�nia de 600 mil ucranianos, ao dizer que o povo ucraniano "confia a um comediante o destino de uma na��o", em refer�ncia a Zelensky.


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