"Eu sinalizei � Federa��o Russa e � Ucr�nia minha prontid�o para viajar para Chernobyl o mais r�pido poss�vel", disse Grossi, chefe do �rg�o de vigil�ncia nuclear das Na��es Unidas, em entrevista coletiva.
"Ambas as partes est�o estudando o assunto", acrescentou.
Esta oferta � feita depois que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou Moscou de recorrer ao "terror nuclear" ap�s o inc�ndio causado por um ataque russo � maior usina nuclear da Europa, que, no entanto, n�o experimentou um aumento nos n�veis de radia��o.
As tropas russas ocuparam o local.
Os tiros de tanques russos contra a usina de Zaporizhzhia durante esta madrugada incendiou um pr�dio anexo, mas nenhum vazamento radioativo foi constatado, segundo as autoridades ucranianas e a AIEA.
"Os sistemas de seguran�a do reator n�o foram afetados", disse Grossi.
As ferramentas para monitorar os n�veis de radia��o tamb�m est�o "totalmente operacionais".
"No entanto, a situa��o continua extremamente tensa e dif�cil", apontou o diretor da Ag�ncia, que vem alertando desde o in�cio da invas�o russa para o risco de um grave acidente nuclear.
"Esta � uma situa��o sem precedentes", repetiu, pois � a primeira vez que um conflito militar ocorre em um pa�s com um grande programa nuclear.
A Ucr�nia tem quinze reatores em quatro usinas e v�rios outros locais.
A central de Chernobyl, local do pior desastre nuclear da hist�ria em 1986, caiu nas m�os das tropas russas na semana passada.
Com a viagem � Ucr�nia, Rafael Grossi espera "ter uma ideia melhor da situa��o no terreno e ser mais eficiente".
"A ideia � chegar a um acordo sobre um quadro" para garantir a seguran�a das instala��es nucleares, insistiu, ciente de que tal viagem "n�o ser� f�cil dadas as circunst�ncias no terreno".
"� hora de agir. A AIEA deve fazer algo sobre o que est� acontecendo, e n�o apenas tuitar", concluiu.
Uma poss�vel viagem � Ucr�nia ocorreria ap�s sua visita ao Ir�, marcada para o s�bado (5) como parte dos esfor�os para resolver um processo paralelo �s negocia��es em Viena destinadas a salvar o acordo de 2015.
Publicidade
VIENA
Chefe da AIEA se oferece para viajar � usina nuclear de Chernobyl
Publicidade
