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Estado de Minas MEDYKA

Pol�nia abre as portas para mais de um milh�o de refugiados da Ucr�nia


07/03/2022 06:20

Diante da chegada em poucos dias de mais de um milh�o de refugiados que fugiram da ofensiva russa na Ucr�nia, muitos poloneses como Nicolas Kusiak, um administrador de 27 anos, se mobilizam para oferecer ajuda.

Volunt�rios, autoridades, organiza��es humanit�rias, profissionais e empresas, al�m da grande popula��o ucraniana radicada na Pol�nia, oferecem o essencial: um lugar para descansar em suas casas.

E especialmente calor humano para as crian�as e mulheres, que precisaram deixar a Ucr�nia sem os pais e maridos, mobilizados para defender o pa�s.

"Aqui temos m�dicos de Israel e da Fran�a, eu os ajudo, atuo como tradutor porque entendo um pouco de ucraniano", afirmou Kusiak, de 27 anos, que est� h� quatro dias na �rea da passagem de fronteira de Medyka.

Polon�s nascido na Fran�a, Kusiak � um gerente de eventos que fala quatro idiomas e decidiu trabalhar como tradutor para evitar mal-entendidos com os estrangeiros, depois de assistir na internet v�deos xenof�bicos que alertavam contra a entrada de �rabes e africanos.

Tamb�m forneceu barracas, geradores, aquecedores e alimentos, depois procurou organizar a coordena��o entre a pol�cia, m�dicos, os bombeiros que organizam o transporte e os volunt�rios que distribuem a sopa quente.

A mobiliza��o pelos refugiados � geral, como demonstram as cenas na esta��o central de Crac�via, por onde passam centenas de refugiados.

"Nosso ponto de recep��o est� cheio e temos muitas pessoas o tempo todo", conta � AFP a volunt�ria Anna Lach.

"Temos um local no subsolo que est� sempre lotado e � por isso que outras pessoas aguardam aqui para ver se podem ficar e passar a noite", explica.

Outra volunt�ria, Maja Mazur, afirmou: "Temos mais locais na cidade onde podem ficar. Eles podem permanecer um ou dois dias antes da transfer�ncia. N�s oferecemos alguma bebida, algo quente, algo para comer e um local onde podem dormir".

Alguns refugiados desejam prosseguir a viagem rumo ao oeste da Europa, em meio ao sofrimento pela separa��o da fam�lia.

"Eu vim de Kharkiv com minha fam�lia, com meus dois filhos e meus pais", afirma a arquiteta Anna Gimpelson.

"Meu marido ficou em Lviv porque ainda pode servir no ex�rcito e n�o pode sair do pa�s. Nossa cidade vive momentos realmente terr�veis. Temos bombas por todos os lados e a casa dos nossos vizinhos n�o existe mais", acrescenta.

"Viajamos por tr�s dias e agora vamos para a casa de um amigo em D�sseldorf (Alemanha). Pode ser que passemos algum tempo l� enquanto pensamos no que fazer", disse.

O governo polon�s antecipa que o fluxo de refugiados continuar� nos pr�ximos dias.

"Preparar a infraestrutura para estarmos prontos para receber uma nova onda de refugiados sem saber qual ser� seu tamanho, este � o nosso principal desafio no momento", afirmou no domingo Michal Dworczyk, chefe de gabinete do primeiro-ministro polon�s Mateusz Morawiecki.

A ONU anunciou no domingo que mais de 1,5 milh�o de pessoas sa�ram da Ucr�nia em busca de ref�gio em 11 dias. Dois ter�os desse total entraram na Pol�nia.

Ao mesmo tempo, a unidade polonesa da Anistia Internacional pediu que as pessoas n�o esque�am os refugiados do Oriente M�dio, s�rios e iemenita, bloqueados na fronteira com Belarus, e alertou sobre "a enorme injusti�a" pelo tratamento desigual dos estrangeiros com base em sua nacionalidade.


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