(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas HAIA

R�ssia se recusa a comparecer � CIJ por ataque � Ucr�nia


07/03/2022 12:08

A R�ssia se recusou a comparecer � Corte Internacional de Justi�a (CIJ) nesta segunda-feira(7), in�cio das audi�ncias sobre um pedido da Ucr�nia para que o tribunal da ONU obrigue Moscou a encerrar sua invas�o.

A aus�ncia da R�ssia foi criticada pelo juiz presidente do tribunal, com sede em Haia, na Holanda, e pela delega��o ucraniana.

A CIJ "lamenta que a R�ssia n�o tenha comparecido" no in�cio do processo oral, disse Joan Donoghue, indicando que a aus�ncia do embaixador russo na Holanda foi notificada.

"O fato de que os assentos que a R�ssia deveria ocupar est�o vazios diz muito", disse Anton Korynevich, membro da delega��o ucraniana.

A Ucr�nia apresentou o pedido � CIJ contra em 26 de fevereiro, dois dias ap�s o in�cio da ofensiva militar.

Kiev requer medidas urgentes para encerrar a invas�o, antes de decidir sobre o m�rito da quest�o, algo que pode levar anos. A CIJ tem a "responsabilidade de agir", disse Korynevich.

"Algu�m tem que parar a R�ssia", acrescentou. Dezenas de ucranianos se reuniram em frente ao tribunal, gritando "Parem Putin, parem a guerra" e "parem o genoc�dio".

- "Abaixe suas armas" -

No discurso em que anunciou sua interven��o armada contra a Ucr�nia, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que queria defender a popula��o de l�ngua russa do genoc�dio de Kiev.

Uma mentira absurda e grotesca, segundo a Ucr�nia, que nega categoricamente a exist�ncia de tal evento e considera que a invas�o russa n�o tem base legal.

"Putin mente e os ucranianos, nossos compatriotas, morrem", disse Korynevich.

"A mentira da R�ssia � ainda mais ofensiva e ir�nica porque parece que � a R�ssia que est� planejando atos de genoc�dio na Ucr�nia", disse Kiev em seu pedido.

A CIJ foi fundada em 1946 para resolver disputas entre estados. Suas decis�es s�o vinculantes e inapel�veis, mas o tribunal n�o tem como aplic�-las.

O principal �rg�o jur�dico da ONU baseia suas conclus�es principalmente em tratados e conven��es.

"Vamos resolver nosso desacordo como na��es civilizadas", insistiu Korynevich, antes de se dirigir diretamente a Moscou: "Abaixe suas armas e apresente suas provas".

A Ucr�nia pediu � CIJ que aja para proteger a popula��o ucraniana.

"Nosso destino est� em suas m�os", concluiu Oksana Zolotaryova, membro da delega��o ucraniana.

Tamb�m em Haia, o Tribunal Penal Internacional (TPI), que julga indiv�duos acusados das piores atrocidades do mundo, abriu uma investiga��o na semana passada sobre acusa��es de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)