Guerra na Ucr�nia faz disparar pre�os do petr�leo

A invas�o da Ucr�nia pela R�ssia e a amea�a de novas san��es econ�micas contra Moscou fizeram os pre�os do petr�leo dispararem nesta segunda-feira (7), entre outras mat�rias-primas que subiram, embora os n�meros tenham ca�do um pouco no final do dia.

Os barris de Brent do mar do Norte atingiram 140 d�lares no in�cio do dia na �sia, perto de sua alta hist�rica de 147,50, alcan�ada em julho de 2008.

Depois, o Brent para entrega em maio caiu, at� terminar em alta de 4,31%, a 123,21 d�lares.

J� o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em abril subiu 3,21% e ficou em 119,40 d�lares em Nova York, depois de ultrapassar os 130 no come�o do dia.

Enquanto a ofensiva russa na Ucr�nia seguia nesta segunda com novos bombardeios em v�rias regi�es do pa�s, a possibilidade de san��es visando diretamente o setor energ�tico russo foi mais uma vez levantada.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "ainda n�o tomou uma decis�o" sobre um poss�vel embargo ao petr�leo e g�s russos em resposta � invas�o, disse sua porta-voz, Jen Psaki.

Ela indicou que o assunto foi abordado nesta segunda-feira em uma conversa entre Biden e os l�deres da Alemanha, Fran�a e Reino Unido, e destacou: "Temos capacidades e possibilidades diferentes".

A Alemanha, em particular, se op�e a qualquer embargo ao g�s russo, do qual depende fortemente, enquanto os Estados Unidos importam pouco petr�leo russo.

As importa��es de energia f�ssil da R�ssia s�o "essenciais" para a "vida di�ria dos cidad�os" na Europa e o abastecimento do continente n�o pode ser garantido de outra forma por enquanto, ressaltou o chanceler alem�o, Olaf Scholz.

"O fornecimento de energia na Europa para produ��o de calor, mobilidade, eletricidade e ind�stria n�o pode ser garantido de outra maneira no momento", disse o chanceler alem�o em um comunicado.

A Alemanha � um dos pa�ses da Uni�o Europeia que s�o particularmente dependentes das importa��es de g�s, petr�leo e carv�o russos, portanto, seu governo est� trabalhando "com seus parceiros da UE e n�o apenas da UE para encontrar alternativas", acrescentou Scholz.

"Mas isso n�o pode ser resolvido da noite para o dia", destacou. A Uni�o Europeia importa da R�ssia 40% do g�s que consome.

Se a medida for unilateral por parte dos Estados Unidos, "teria um efeito limitado", apontou Louise Dickson, analista da Rystad.

Mas "se os Estados Unidos convencerem a Uni�o Europeia a participar de um embargo, isso bloquear� 3,8 milh�es de barris di�rios de importa��es", explicou.

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