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Estado de Minas VERSALHES

UE prop�e duplicar seu aporte em ajuda militar a Ucr�nia


11/03/2022 10:39

O chefe da diplomacia da Uni�o Europeia (UE), Josep Borrel, prop�s aos l�deres do bloco, reunidos em uma c�pula na Fran�a, duplicar o aporte financeiro em ajuda militar � Ucr�nia, apesar das advert�ncias de Moscou.

O an�ncio de Borrell veio a p�blico nesta sexta-feira (11) no in�cio da segunda jornada de uma c�pula de l�deres europeus em Versalhes, aos arredores de Paris, que na noite de quinta acordaram uma forte mensagem pol�tica de apoio � Ucr�nia, ainda que sem permitir sua ades�o imediata ao bloco.

Borrell disse que apresentou "uma proposta para duplicar a (atual) contribui��o de 500 milh�es de euros (548 milh�es de d�lares) adicionais de apoio aos militares ucranianos", e expressou sua confian�a em que os dirigentes do bloco "apoiem" a solicita��o.

De acordo com Borrell, esse valor sairia do Fundo Europeu de Apoio � Paz, um instrumento financeiro dotado de 5 bilh�es de euros aportados pelos Estados-membros do bloco, que n�o faz parte do or�amento comum.

O uso desses recursos requer a unanimidade dos pa�ses da Uni�o Europeia. No entanto, os pa�ses do bloco possuem a possibilidade de se abster na tomada de decis�es, a fim de evitar o bloqueio da ajuda �s for�as ucranianas.

Os recursos s�o usados para ressarcir os Estados da UE pela ajuda militar direcionada � Ucr�nia usando suas pr�prias reservas.

O governo ucraniano apresentou � UE pedidos muito detalhados sobre as necessidades de material b�lico para fazer frente � ofensiva russa.

A UE havia aprovado a utiliza��o de 500 milh�es de euros para compra e entrega de material letal e equipamento m�dico � Ucr�nia, e a Pol�nia (pa�s do bloco e com fronteiras com a Ucr�nia) vai coordenar os envios.

- Advert�ncia russa -

A R�ssia, por sua vez, advertiu, nesta quinta, que o envio de equipamentos letais � Ucr�nia era um passo "perigoso"

Quem envia armas � Ucr�nia "deve compreender que possuem responsabilidade por seus atos", disse o Ministro das Rela��es Exteriores russo, Serguei Lavrov.

Ao fim da primeira rodada da c�pula em Versalhes, os l�deres europeus disseram que "sem demora, refor�aremos nossos v�nculos e aprofundaremos nossa associa��o para respaldar a Ucr�nia na continua��o de seu caminho em dire��o � Europa".

"A Ucr�nia faz parte da nossa fam�lia europeia", destaca a declara��o adotada pelos l�deres europeus em Versalhes.

No entanto, a postura comum frustrou as aspira��es da Ucr�nia de uma via r�pida de ades�o ao bloco, como o havia pedido repetidamente o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Esta posi��o reticente voltou a ser defendida, esta quinta, por v�rios l�deres europeus. A ades�o � UE � r�gida por regras "e � necess�rio respeita-las", disse o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel.

A Ucr�nia e a UE firmaram, em 2014, um Acordo de Coopera��o, em, no momento, tudo o que os Europeus oferecem � uma "consolida��o" desse entendimento.

A Ucr�nia apresentou uma demanda formal de ades�o � Uni�o Europeia, mas normalmente esse processo leva v�rios anos de �rduas negocia��es, que, �s vezes, se estendem a mais de uma d�cada.

Nesta quinta, o encontro dos l�deres europeus se centrar� no refor�o da defesa e as alternativas para diminuir sua depend�ncia de hidrocarbonetos russos.

A discuss�o se concentra "na urg�ncia de gastar mais em defesa, cooperar melhor em defesa. Mas n�o se trata de tomar decis�o alguma. Os gastos ser�o realizados principalmente pelos or�amentos nacionais, disse o primeiro-ministro dos Pa�ses Baixos, Mark Rutte.


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