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Estado de Minas GUERRA NA EUROPA

'A gente saiu correndo', diz atirador brasileiro que foi lutar na Ucr�nia

Tiago Rossi fugiu para sobreviver de ataque de avi�es russos: 'N�o imaginava o que era uma guerra'


14/03/2022 14:33 - atualizado 14/03/2022 17:40

captura de tela que mostra o rosto de Tiago Rossi em um vídeo
Atirador brasileiro foge �s pressas para a Pol�nia ap�s ataque russo ao Batalh�o da Legi�o Estrangeira na Ucr�nia (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)

O instrutor de tiro Tiago Rossi, de Maring�, no Paran�, foi Ucr�nia "lutar" na guerra entre o pa�s e a R�ssia, mas disse em v�deo que teve de fugir ap�s avi�es russos atacarem integrantes da Legi�o Internacional de Defesa do Territ�rio da Ucr�nia, formada por volunt�rios de v�rios pa�ses. Nas imagens, o atirador brasileiro conta que precisou fugir para sobreviver: "N�o imaginava o que era uma guerra."
 
De acordo com Rossi, sobreviveram aqueles que conseguiram sair da base antes do ataque. "L� tinha militares das for�as especiais do mundo inteiro. A informa��es que a gente tem � que todo mundo morreu. Eles [russos] acabaram com tudo. Voc�s n�o est�o entendendo, acabou, acabou. A Legi�o foi exterminada de uma vez s�. Eu n�o imaginava o que era uma guerra”, diz. 

 
No v�deo, o atirador ainda descreve como foi o bombardeio que dizimou o grupo. "Teve um bombardeio, �s tr�s horas da manh� teve o primeiro sinal. A sirene tocou. Deu cinco horas da manh�, nem tocou sirene e, de repente, veio um ca�a e um soltou um m�ssil em cima da gente. N�o teve o que fazer. A gente saiu correndo para o meio do mato. Come�ou a soltar muitos m�sseis em cima da gente", revelou. 
 
"Quando terminou a primeira onda de m�sseis, a gente foi reagrupar o batalh�o inteiro para ver quantas baixas tiveram. Eles [russos] estouraram toda a parte de paiol, centro m�dico, acabaram com tudo. Fomos orientados a sair de l� o mais r�pido poss�vel", disse.

Fuga ap�s bombardeios

Nas redes sociais, brasileiros da Legi�o Internacional de Defesa do Territ�rio da Ucr�nia disseram ter deixado a �rea militar na regi�o de Lviv horas antes do bombardeio, na madrugada desta segunda-feira (14/3), que deixou ao menos 35 mortos e 134 feridos, segundo o governo ucraniano. 


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