"Apontar intencionalmente contra civis � um crime de guerra. Depois de toda a destrui��o das �ltimas semanas, � dif�cil para mim concluir que os russos est�o fazendo o contr�rio", disse Blinken durante uma coletiva de imprensa, na qual esclareceu que o processo legal para uma acusa��o formal ainda estava em curso.
O presidente dos EUA, Joe Biden, chamou ontem o presidente russo, Vladimir Putin, de "criminoso de guerra", acusa��o que Moscou classificou de "inaceit�vel e imperdo�vel".
"Ontem, o presidente Biden disse que, para ele, crimes de guerra haviam sido cometidos na Ucr�nia. Pessoalmente, eu concordo", disse Blinken. "Nossos especialistas est�o documentando e analisando poss�veis crimes de guerra cometidos na Ucr�nia", acrescentou, prometendo compartilhar o fruto desse trabalho com investiga��es internacionais destinadas a encontrar "respons�veis".
Questionado sobre as negocia��es entre R�ssia e Ucr�nia, que seguem paralelamente ao conflito, o secret�rio de Estado n�o escondeu seu ceticismo. "Por um lado, parabenizamos a Ucr�nia por estar na mesa de negocia��es, apesar de estar sob bombardeio a cada minuto do dia", disse. "Ao mesmo tempo, n�o vi nenhum esfor�o significativo da R�ssia para p�r fim a essa guerra por meio da diplomacia."
Ap�s uma reuni�o em Roma entre representantes dos EUA e da China, e na v�spera de um telefonema entre o presidente Biden e seu par chin�s, Xi Jinping, Blinken elevou significativamente o tom sobre Pequim: "Preocupa-nos que estejam planejando ajudar diretamente a R�ssia com equipamento militar que seria usado na Ucr�nia. O presidente Biden falar� com o presidente Xi amanh� e deixar� claro que a China assumir� a responsabilidade por qualquer a��o para apoiar a agress�o da R�ssia."
Blinken reiterou que a China tem "a responsabilidade de usar sua influ�ncia junto ao presidente Putin e defender as regras e os princ�pios internacionais que diz defender. Mas ao contr�rio, parece que a China vai na dire��o contr�ria ao se negar a condenar essa agress�o, enquanto insiste em se apresentar como um �rbitro neutro", lamentou.
WASHINGTON