"A gravidade do quadro descrito � inconteste e n�o poderia deixar de ser objeto de investiga��o imediata, aprofundada e elucidativa sobre os fatos e suas consequ�ncias, inclu�das as penais", escreveu a ministra do STF em sua decis�o.
A ministra atendeu a um pedido do Minist�rio P�blico para investigar "se pessoas sem v�nculo com o Minist�rio da Educa��o atuaram para liberar recursos" do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa��o.
O esc�ndalo estourou quando a Folha de S�o Paulo revelou na noite de segunda-feira o conte�do de um �udio em que Ribeiro, pastor evang�lico, assegurou que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, daria prioridade � libera��o de recursos para a educa��o em munic�pios governados por "amigos" de dois pastores influentes.
"A minha prioridade � atender, em primeiro lugar, aos munic�pios que mais precisam e, em segundo lugar, atender a todos aqueles que s�o amigos do pastor Gilmar", disse Ribeiro durante uma reuni�o em que teriam participado os prefeitos e pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que segundo o jornal teriam grande influ�ncia dentro do governo.
"Foi um pedido especial que o presidente da Rep�blica me fez", acrescentou.
Ribeiro rejeitou as acusa��es de tr�fico de influ�ncia e garantiu em nota que Bolsonaro "n�o pediu aten��o preferencial para ningu�m".
Nesta quinta-feira, em sua live semanal no Facebook, Bolsonaro defendeu o ministro, afirmando botar "minha cara toda no fogo pelo Milton" e que "est�o fazendo uma covardia com ele".
BRAS�LIA