AIE reduz previs�o da demanda mundial por petr�leo por causa dos confinamentos na China

A Ag�ncia Internacional de Energia (AIE) reduziu a previs�o da demanda mundial por petr�leo, em virtude dos confinamentos na China e se mostrou confiante em rela��o ao equil�brio do mercado, apesar da guerra na Ucr�nia, em seu comunicado mensal publicado nesta quarta (13).

"As novas medidas restritivas de confinamentos devido aos casos de covid na China provocaram uma redu��o da previs�o de nossas expectativas para a demanda global de petr�leo no segundo trimestre de 2022 e para o conjunto do ano", indicou a AIE.

Como consequ�ncia, a ag�ncia indica que reduziu a estimativa de demanda mundial em 260.000 barris di�rios em rela��o ao seu informe mensal anterior e aposta agora em um consumo de 99,4 milh�es de barris di�rios em 2022, ou seja, uma alta de 1,9 milh�o de em rela��o a 2021.

Na China, em consequ�ncia do ressurgimento de casos de Covid-19, foram impostos confinamentos muito restritos como na regi�o de Xangai, que castigam duramente a atividade econ�mica.

Do lado da R�ssia - o maior exportador mundial e que invadiu a Ucr�nia em 24 de fevereiro -, a produ��o cairia em m�dia 1,5 milh�os de em abril. Em maio, por causa das san��es internacionais, a queda seria de 3 milh�es aproximadamente, estima a AIE.

"Enquanto alguns compradores, mais particularmente na �sia, aumentam as compras de barris russos a pre�os muito reduzidos, os clientes tradicionais reduzem" suas compras, segundo o comunicado.

Por�m "apesar das perturba��es na R�ssia", a AIE estima que "a queda esperada da demanda, os aumentos regulares da produ��o de parte dos membros da OPEP+, assim como por parte dos Estados Unidos e outros pa�ses n�o membros da OPEP+ e o fato de que os pa�ses membros da AIE recorreriam em larga escala a suas reservas, deveria evitar que aconte�a um forte d�ficit" e "deveriam conseguir equilibrar o mercado".