"� fundamental fornecer rapidamente apoio aos pa�ses em inseguran�a alimentar de forma coordenada", afirmaram em um comunicado conjunto o presidente do Banco Mundial (BM), David Malpass, a diretora-geral do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, o diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David Beasley, e a diretora-geral da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.
Entre as medidas propostas por essas organiza��es, est�o o financiamento para apoiar os agricultores e aumentar o fornecimento de alimentos nessas na��es.
A invas�o russa da Ucr�nia e as san��es ocidentais a Moscou dispararam os pre�os da energia e dos alimentos nas �ltimas semanas, enquanto o aumento dos pre�os do g�s natural tamb�m afetou a produ��o de fertilizantes, o que, por sua vez, prejudica os agricultores.
Os protestos eclodiram em alguns pa�ses por causa dos pre�os altos e, nesse sentido, a declara��o aponta que "o aumento dos pre�os dos alimentos e as crises de abastecimento podem impulsionar as tens�es sociais em muitos dos pa�ses afetados, especialmente aqueles que j� s�o fr�geis ou afetados por conflitos".
As organiza��es pediram � comunidade internacional que forne�a financiamento para a oferta de alimentos de emerg�ncia, uma rede de seguran�a para as fam�lias de baixa renda e para os agricultores e que aumente a produ��o agr�cola.
Tamb�m fizeram um apelo para desenvolver um "com�rcio aberto" que evite as restri��es �s exporta��es ou para as "compras humanit�rias de alimentos".
Embora as na��es pobres sejam as mais vulner�veis � crise, os pa�ses de renda m�dia est�o cada vez mais em risco, segundo a declara��o.
"O aumento dos pre�os dos fertilizantes, aliado a cortes significativos na oferta global, t�m grandes implica��es na produ��o alimentar na maioria dos pa�ses, incluindo grandes produtores e exportadores, que dependem fortemente da importa��o de fertilizantes", destacou a nota.
WASHINGTON