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Estado de Minas KIEV

R�ssia bombardeia outra f�brica de armas perto de Kiev e sanciona premi� brit�nico


16/04/2022 10:45

A R�ssia bombardeou uma nova f�brica militar na �rea de Kiev neste s�bado (16), cumprindo assim sua amea�a de intensificar seus ataques � capital depois de perder seu principal navio simb�lico no Mar Negro nesta semana em um ataque reivindicado pela Ucr�nia.

O complexo industrial, localizado no distrito de Darnytsky e onde os tanques s�o principalmente fabricados, foi alvo de um ataque, segundo apuraram os jornalistas da AFP na manh� deste s�bado. Um grande n�mero de soldados e socorristas se reuniram no local, de onde sa�a uma grande fuma�a.

Em Moscou, o Minist�rio da Defesa confirmou o ataque.

"Armas ar-terra de longo alcance e alta precis�o destru�ram edif�cios de uma f�brica de produ��o de armas em Kiev", disse o minist�rio em comunicado na rede Telegram.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que havia ao menos um morto no ataque e que v�rias pessoas ficaam feridas.

"Nossas for�as fazem o poss�vel para nos proteger, mas o inimigo � insidioso e implac�vel", disse ele.

Na sexta-feira, um ataque russo teve como alvo uma f�brica na regi�o de Kiev que fabricava m�sseis Neptune, usados pelo ex�rcito ucraniano para afundar o "Moskva", segundo fontes de Kiev.

A R�ssia sustenta que o "Moskva" foi danificado pelo fogo ap�s a explos�o de sua pr�pria muni��o e que a tripula��o - cerca de 500 homens segundo fontes dispon�veis - foi evacuada.

Algumas alega��es de que um oficial militar ucraniano negou. "Uma tempestade impediu o resgate do navio e a evacua��o da tripula��o", disse Natalia Gumeniuk, porta-voz do comando militar do sul da Ucr�nia.

"Estamos perfeitamente cientes de que eles n�o nos perdoar�o", acrescentou, referindo-se � R�ssia e a poss�veis novos ataques.

A perda do "Moskva" � um duro golpe para a R�ssia porque "garantiu cobertura a�rea de outros navios durante suas opera��es, especialmente para o bombardeio da costa e manobras de desembarque", explicou o porta-voz da administra��o militar de Odessa, Sergei Brachuk.

- Johnson proibido de entrar na R�ssia -

No campo diplom�tico, Moscou anunciou neste s�bado que proibir� a entrada em seu territ�rio do primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson e de v�rias outras autoridades de seu governo, como resposta �s san��es impostas contra a R�ssia.

"Essa medida foi tomada como uma resposta � desenfreada campanha informativa e pol�tica destinada a isolar a R�ssia intencionalmente (...) e estrangular nossa economia", disse o minist�rio das Rela��es Exteriores russo em um comunicado.

Apesar das advert�ncias russas, os moradores de Kiev desafiaram as amea�as e sa�ram �s ruas neste s�bado para passear pela capital.

"Esta � a primeira vez que viemos ao centro, quer�amos ver se os transportes estavam funcionando e ver as pessoas. Olhar as pessoas me faz muito bem", disse Nataliya Makrieva, veterin�ria de 43 anos.

Os ataques russos a Kiev s�o raros desde o final de mar�o, quando Moscou retirou suas tropas da capital e anunciou que estava concentrando sua ofensiva no leste da Ucr�nia.

Neste s�bado, Klitschko voltou a pedir aos habitantes que deixaram a capital para n�o regressarem ainda e permanecerem num "lugar seguro".

"As pessoas querem esquecer a guerra, mas logo as sirenes e os bombardeios voltar�o e teremos que nos esconder novamente", diz Anna Grishko, de 83 anos, perturbada, sentada em um banco ao sol.

No total e de acordo com a ONU, mais de cinco milh�es de pessoas fugiram da Ucr�nia desde o in�cio da invas�o russa e mais de 7 milh�es se tornaram deslocados internos, de uma popula��o total de 37 milh�es de habitantes.

- Mais armas para acabar com a guerra -

Nesse contexto, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky considerou que "o mundo inteiro" deve estar "preocupado" com o risco de que seu hom�logo russo,= Vladimir Putin, encurralado por seus reveses militares na Ucr�nia, use uma arma nuclear t�tica.

Em uma nova mensagem em v�deo, Zelensky reiterou aos pa�ses ocidentais que eles podem "tornar a guerra muito mais curta" se fornecerem a Kiev as armas solicitadas.

Mas em nota diplom�tica, a R�ssia alertou os Estados Unidos e a Otan contra o envio de armas "mais sens�veis" para a Ucr�nia, julgando que tais equipamentos militares colocam "combust�vel no fogo" e podem causar "consequ�ncias imprevis�veis", segundo o jornal Washington Post.

As autoridades ucranianas informaram ao menos 10 mortos, entre eles um beb� de sete meses, e dezenas de feridos em um ataque russo contra um �nibus que evacuava a cidade de Kharkiv (leste).

Por outro lado, o chefe do Centro de Defesa Nacional da R�ssia, Mikhail Mizintsev, acusou Kiev de preparar um ataque contra civis ucranianos que fogem desta regi�o e depois acusar os russos do massacre.

Em ocasi�es anteriores, Moscou culpou Kiev por ataques aparentemente realizados por tropas russas contra civis ucranianos em cidades como Mariupol e Kramatorsk.

- Ataques em Donbass -

A R�ssia, cuja anunciada grande ofensiva em Donbass ainda n�o come�ou, tem problemas para controlar totalmente Mariupol, um porto estrat�gico no Mar de Azov que permitiria ligar Donbass � pen�nsula da Crimeia, anexada em 2014.

Esta cidade, sitiada por mais de 40 dias, pode ter o pior saldo de perdas humanas nesta guerra. As autoridades ucranianas temem que haja cerca de 20.000 mortos.

Ap�s semanas de cerco � cidade sitiada, as tropas russas encontram resist�ncia especialmente na extensa �rea industrial da costa.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse que quase 2.900 civis foram transferidos de Mariupol e da vizinha Berdyansk para Zaporizhzhia, controlada por Kiev.

Mais de cinco milh�es de pessoas fugiram da Ucr�nia desde o in�cio da invas�o russa, segundo o Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Refugiados (ACNUR).


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